A Festa do Avante! con­tinua a ser er­guida e di­vul­gada com o em­penho mi­li­tante de co­mu­nistas e de muitos ou­tros que, não o sendo, vêem no PCP e na JCP forças fun­da­men­tais para a de­fesa da de­mo­cracia e a va­lo­ri­zação dos di­reitos e, como tal, dignas de todo o apoio. Em todo o País, é di­vul­gado o pro­grama po­lí­tico-cul­tural da Festa e são ven­didas mi­lhares de EP. No ter­reno, ergue-se pa­vi­lhões, res­tau­rantes e bares, pre­para-se ex­po­si­ções e palcos, re­toca-se e res­taura-se o que for ne­ces­sário para uma Festa ainda e sempre mais bela.

No úl­timo fim-de-se­mana, a ju­ven­tude marcou forte pre­sença nas jor­nadas de tra­balho, com mais de duas cen­tenas de mi­li­tantes e amigos da JCP a er­guerem a Ci­dade da Ju­ven­tude e a dar um im­por­tante con­tri­buto para ou­tras ta­refas es­sen­ciais ao fun­ci­o­na­mento da Festa. A oca­sião foi apro­vei­tada ainda para es­treitar laços de ami­zade e ca­ma­ra­dagem e pro­jectar a ac­ti­vi­dade e a luta fu­turas, com a re­a­li­zação de quatro ple­ná­rios: dos en­sinos bá­sico e se­cun­dário, su­pe­rior e pro­fis­si­onal e da ju­ven­tude tra­ba­lha­dora.

No sá­bado à noite, mais de cem jo­vens par­ti­ci­param num vivo de­bate sobre a ofen­siva ide­o­ló­gica do grande ca­pital, no qual par­ti­cipou Ma­nuel Ro­dri­gues, membro da Co­missão Po­lí­tica e di­rector do Avante!. O di­ri­gente do Par­tido citou o poema de Ber­tolt Brecht que apela a que des­con­fi­emos do mais tri­vial, na apa­rência sin­gelo, pois nada deve pa­recer im­pos­sível de mudar. Ma­nuel Ro­dri­gues passou em re­vista os prin­ci­pais vec­tores da ofen­siva ide­o­ló­gica do ca­pital, avançou com li­nhas fun­da­men­tais de res­posta do PCP e da JCP e ter­minou afir­mando aquela que é a «grande arma» dos co­mu­nistas: a or­ga­ni­zação, uni­dade e co­esão do Par­tido e a sua li­gação às massas.

No pe­ríodo de de­bate 14 jo­vens co­lo­caram as suas dú­vidas, re­fle­xões e opi­niões, fo­cando as­pectos re­la­ci­o­nados com a sua vida con­creta nas es­colas e nas em­presas, mas também com ques­tões de fundo, so­bre­tudo in­ter­na­ci­o­nais.

É assim, com tra­balho, in­ter­venção e de­bate que se cons­trói a Festa – e o fu­turo!