PEV lança campanha pela salvaguarda natural do País

A perda de re­pre­sen­tação par­la­mentar do Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes» (PEV) di­fi­cul­tará a acção eco­lo­gista ins­ti­tu­ci­onal mas «não di­mi­nuirá a in­ter­venção, von­tade e de­ter­mi­nação» do PEV e dos seus mem­bros di­ri­gentes, que «con­ti­nu­arão todos os dias ao lado das po­pu­la­ções, ao lado da na­tu­reza, a agir em prol de um País me­lhor, so­cial e eco­lo­gi­ca­mente equi­li­brado».

Em nota di­vul­gada no dia 3 de Fe­ve­reiro, a Co­missão Exe­cu­tiva Na­ci­onal do PEV as­se­gura que «a com­po­nente par­la­mentar é apenas uma da fa­cetas da luta e in­ter­venção» dos eco­lo­gistas e afirma que o re­sul­tado al­can­çado pela CDU nas elei­ções de 30 de Ja­neiro «não re­flecte, de forma al­guma, o no­tável tra­balho de cam­panha es­cla­re­ce­dora que os can­di­datos, mi­li­tantes e sim­pa­ti­zantes» desta força po­lí­tica de­sen­vol­veram.

«A este re­sul­tado não é alheia a forte bi­po­la­ri­zação cons­truída e em­pol­gada pela co­mu­ni­cação so­cial agra­vada pela pro­li­fe­ração de son­da­gens, lan­çando cons­tan­te­mente a ideia de um em­pate téc­nico entre PS e PSD e que con­tri­buiu de­ci­si­va­mente para a ob­tenção de mai­oria ab­so­luta por parte do PS. Aliás, uma es­tra­tégia de­li­neada pelo PS, com o apoio do Pre­si­dente da Re­pú­blica e que co­meçou com a con­vo­cação de elei­ções an­te­ci­padas», con­si­dera o PEV.

Ainda se­gundo os eco­lo­gistas, o re­sul­tado elei­toral «não reduz a emer­gência eco­lo­gista, antes pelo con­trário, nem re­tira força às causas que sempre abra­çámos e que de forma per­ma­nente es­ti­veram pre­sentes no de­bate e tra­balho par­la­mentar, mas também em toda a ac­ti­vi­dade que o PEV tem de­sen­vol­vido ao longo destes quase 40 anos de exis­tência, quer junto das po­pu­la­ções, quer ao nível das au­tar­quias lo­cais com os seus eleitos, quer a nível in­ter­na­ci­onal no seio da fa­mília verde eu­ro­peia ou ao nível dos Global Greens».

No ime­diato, «Os Verdes» vão lançar uma cam­panha na­ci­onal pela sal­va­guarda do pa­tri­mónio na­tural do País, «cada vez mais ame­a­çado com prá­ticas de ex­plo­ração in­ten­siva de olival e ou­tras cul­turas, com es­tufas a perder de vista, com os pro­jectos des­tru­tivos de mi­ne­ração de lítio que cu­ri­o­sa­mente acabam de ter luz verde», dois dias após a mai­oria ab­so­luta do PS, «ou com a lo­ca­li­zação do novo ae­ro­porto de Lisboa, entre tantos ou­tros aten­tados, agra­vados pela ocor­rência das al­te­ra­ções cli­má­ticas».

So­li­da­ri­e­dade
Nos dias Mun­dial das Zonas Hú­midas e Na­ci­onal do Vi­gi­lante da Na­tu­reza, que se as­si­nalam a 2 de Fe­ve­reiro, o PEV ma­ni­festou toda a sua so­li­da­ri­e­dade para com «as lutas e justas rei­vin­di­ca­ções dos vi­gi­lantes pela va­lo­ri­zação sa­la­rial, pela va­lo­ri­zação e dig­ni­fi­cação da car­reira de vi­gi­lante, pelo re­forço do nú­mero de vi­gi­lantes, pelo re­forço dos meios e das con­di­ções de tra­balho».

«Os Vi­gi­lantes da Na­tu­reza são os ac­tores im­pres­cin­dí­veis na vi­gi­lância, fis­ca­li­zação e mo­ni­to­ri­zação do nosso pa­tri­mónio na­tural», re­ferem os eco­lo­gistas.

No dia em que se enal­teceu e va­lo­rizou o papel das zonas hú­midas na sal­va­guarda da bi­o­di­ver­si­dade e dos equi­lí­brios am­bi­entas, «Os Verdes» ape­laram a que «ur­gen­te­mente» se ponha «um travão às cons­tantes ame­aças que estes ecos­sis­temas estão su­jeitos».

 



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