Banco público tem de servir população

A não ad­missão de pes­soal nas quatro agên­cias da CGD do con­celho de Loulé (Loulé, Al­mancil, Quar­teira e Vi­la­moura), está a forçar o en­cer­ra­mento da te­sou­raria duas horas e meia antes do ho­rário normal em três destes bal­cões. A de­núncia é da Co­missão Con­ce­lhia do PCP, que la­menta que po­pu­lação e em­pre­sá­rios es­tejam, desta forma, a ser em­pur­rados para «ou­tros bancos em pre­juízo do banco do Es­tado, que de­veria ser o prin­cipal di­na­mi­zador das eco­no­mias lo­cais».

O Par­tido lembra que nos úl­timos dez anos a CGD des­pediu cerca de 3300 tra­ba­lha­dores e que só no mês de Agosto a CGD fe­chou 23 de­pen­dên­cias, con­tri­buindo, «ob­jec­ti­va­mente, para a trans­fe­rência para a banca pri­vada de cli­entes e ne­gó­cios». O que con­trasta com o anúncio de «lu­cros de 486 mi­lhões de euros no pri­meiro se­mestre de 2022».

«Se é im­por­tante o equi­lí­brio fi­nan­ceiro e a ar­re­ca­dação de re­ceitas para o erário pú­blico (sempre que estas não sejam de­pois ati­radas no colo dos es­pe­cu­la­dores), é ainda mais im­por­tante per­ceber que a razão da exis­tência de uma em­presa pú­blica é gerar ri­queza, sa­tis­fazer ne­ces­si­dades so­ciais e es­tra­té­gicas do País, apoiar a di­na­mi­zação eco­nó­mica», pros­segue a or­ga­ni­zação do PCP em Loulé, que exige que «os 4 bal­cões no con­celho de­sem­penhem um papel de pro­xi­mi­dade às po­pu­la­ções e de apoio à eco­nomia local».



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