Uma de­le­gação do PCP cons­ti­tuída por Bel­miro Ma­ga­lhães, da Co­missão Po­lí­tica, Inês Ro­dri­gues, do Se­cre­ta­riado da JCP e membro da As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Gui­ma­rães, Ma­nuel Car­vo­eiro, da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Braga (ORB), e An­tónio Jo­a­quim, da Co­missão Po­lí­tica da JCP, reuniu com o reitor da Uni­ver­si­dade do Minho (UM), Rui Vi­eira de Castro. No en­contro, o res­pon­sável de­nun­ciou o sub-fi­nan­ci­a­mento em que a ins­ti­tuição é obri­gada a fun­ci­onar.

O di­fe­ren­cial entre o que é trans­fe­rido pelos or­ça­mentos do Es­tado e o que está pre­visto na Lei de Bases do Fi­nan­ci­a­mento do En­sino Su­pe­rior, as­cende a 17 mi­lhões de euros, sendo a ins­ti­tuição for­çada a obter re­ceitas pró­prias para se manter aberta.

Nesta pro­posta de Or­ça­mento do Es­tado apre­sen­tada pelo Go­verno, a si­tu­ação não é cor­ri­gida, já que o do­cu­mento con­si­dera «um au­mento das trans­fe­rên­cias sig­ni­fi­ca­ti­va­mente abaixo das pre­vi­sões de in­flação», agra­vando as ac­tuais di­fi­cul­dades», trans­mitiu o reitor à de­le­gação co­mu­nista.

«Outra das ques­tões abor­dadas foi a cons­trução de novas re­si­dên­cias em Braga e Gui­ma­rães. A este pro­pó­sito, foi lem­brado que os in­ves­ti­mentos pre­vistos não re­solvem os pro­blemas com que hoje os es­tu­dantes se de­param [neste âm­bito]», in­formou ainda a Di­recção da ORB do PCP, que em nota de im­prensa su­blinha, também, que, «com mais de 20 mil es­tu­dantes, a UM conta com perto de 6000 alunos bol­seiros, sendo a uni­ver­si­dade do país com maior nú­mero de bol­seiros», pelo que «o re­forço da Acção So­cial é uma ne­ces­si­dade par­ti­cu­lar­mente sen­tida».