Paz, soberania e progresso social
Devem as autoridades portugueses continuar submissas aos ditames e interesses das grandes potências da NATO e da UE? Não será demasiado alto, também para o nosso povo, o preço da política de confrontação, guerra e sanções?
Nos tempos em que vivemos, a defesa da paz ganha uma importância acrescida. Para lá das suas consequências para os povos que a sofrem (a morte, o sofrimento, a destruição), a política de confrontação e agressão que há muito é levada a cabo pelos EUA, NATO e UE afecta a maioria da Humanidade: pelo desvio de avultados recursos para armamento e contingentes militares – que depois faltam na saúde ou na educação; pelos bloqueios e sanções que fazem disparar preços – mas também lucros; pelas ameaças que fazem pairar sobre o futuro.
É preciso alargar a luta contra o fascismo e a guerra; contra as agressões e ingerências do imperialismo; contra o militarismo e a corrida armamentista; contra o alargamento da NATO e pela sua dissolução; contra a militarização da União Europeia; por acordos de controlo, limitação de armamentos e a abolição das armas nucleares; pelo fim das sanções e dos bloqueios; por uma nova ordem internacional de paz, soberania e progresso social. É urgente a solidariedade com os povos.
Exige-se o fim da instigação da guerra na Ucrânia e a abertura de vias de negociação, visando uma solução política para o conflito, a resposta aos problema da segurança colectiva e do desarmamento e o cumprimento dos princípios da Carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia.
++ PROPOSTAS ++
- Cumprimento do artigo 7.º da Constituição da República
- Uma política externa independente, de paz e cooperação com todos os povos.