Pilotos de barra e portos pararam
Uma greve dos pilotos de barra e portos começou ontem, com «uma adesão de cem por cento nos portos de Setúbal e Sines, bem como na esmagadora maioria dos portos do País», como revelou a União dos Sindicatos de Setúbal.
A greve, marcada pelo sindicato Oficiaismar para dias 29 e 30 de Novembro e 6 e 7 de Dezembro, visou dar força à reivindicação de aplicação de um acordo, negociado em 2019, que prevê a possibilidade de estes profissionais anteciparem a reforma aos 60 anos de idade.
A Fectrans/CGTP-IN revelou, dia 28, que houve reuniões entre o seu sindicato e os governos regionais da Madeira e dos Açores. Estes comprometeram-se a intervir junto do Governo central, pela aplicação do acordo, o que levou à suspensão da greve nas regiões autónomas.
A federação expressou a expectativa de que, numa reunião agendada para hoje, dia 30, na DGERT (Ministério do Trabalho), o Governo «contribua para a solução do problema que criou e evite novas greves destes trabalhadores, que têm como consequência a paralisação dos portos nacionais».
O sindicato realçou a penosidade e o risco do trabalho de pilotagem, notando que, à data do acordo (Agosto de 2019), quase metade dos 116 pilotos tinha mais de 55 anos de idade.
Vídeos, sugeridos pelo Oficiaismar, que ilustram a penosidade e o risco na pilotagem:
- Em Sines
- Em Lisboa
- Piloto a embarcar
- Embarque num petroleiro