Enfermeiros em greve exigem respostas

A 28 e 30 de Junho, a greve nacional convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses confirmou «o generalizado descontentamento» dos profissionais de enfermagem, obtendo uma adesão de 60 por cento, no primeiro dia, e superior, no segundo.

«É inadmissível e intolerável que o Ministério da Saúde continue a não dar as necessárias e justas respostas aos problemas dos enfermeiros, a não apresentar propostas de solução e a não agendar reunião» com o SEP/CGTP-IN, afirma-se na moção aprovada na sexta-feira, durante uma concentração de activistas, frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

No documento, foi declarada a determinação de continuar a luta pela valorização do trabalho dos enfermeiros, pela correcção de injustiças e a eliminação de discriminações, bem como pela vinculação definitiva de quem tem vínculo precário e pela contratação de mais enfermeiros.

A transmitir solidariedade e a reafirmar o compromisso de prosseguir na acção pela defesa e o reforço do Serviço Nacional de Saúde e dos seus profissionais, esteve na concentração uma delegação do PCP, da qual fez parte Alma Rivera, do Comité Central do Partido e deputada na AR.

 



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