Palestina condena ataque israelita na mesquita de Al-Aqsa

Di­versas or­ga­ni­za­ções pa­les­ti­ni­anas con­de­naram o re­cente ataque das forças is­ra­e­litas na mes­quita de Al-Aqsa, na zona ocu­pada de Je­ru­salém Leste. A agressão, no dia 25, contra pes­soas pre­sentes no local, re­pre­senta «um acto de fas­cismo e ter­ro­rismo, assim como uma vi­o­lação da li­ber­dade de culto», de­nun­ciou um res­pon­sável pa­les­ti­niano, que acusou o go­verno de ex­trema-di­reita de Te­la­vive de tentar «in­cen­diar» a re­gião. As­se­gurou que as re­pe­tidas in­cur­sões da po­lícia e dos co­lonos ex­tre­mistas nesse lugar re­li­gioso e os ata­ques a cri­anças, mu­lheres e an­ciãos cons­ti­tuem uma pro­vo­cação.

Is­rael ocupou a zona ori­ental da me­tró­pole de Je­ru­salém na guerra de 1967 e desde então mantém sob seu con­trolo o ter­ri­tório, ig­no­rando as re­so­lu­ções do Con­selho de Se­gu­rança da ONU. Só nos pri­meiros sete meses deste ano, mais de 200 pa­les­ti­ni­anos foram mortos pelos ocu­pantes is­ra­e­litas, o que re­pre­senta o nú­mero de mortes mais ele­vado em sete meses desde 2005.




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