Pelo fim das sanções dos EUA à Venezuela
Na semana passada, pela segunda vez num mês, o Parlamento Europeu (PE) discutiu a situação na República Bolivariana da Venezuela. «Se dúvidas houvesse, com tanta insistência fica claro que o objectivo, alinhado com a agenda dos EUA e da extrema-direita golpista venezuelana, é o de procurar interferir, uma vez mais, nos processos eleitorais da Venezuela», denunciam os deputados do PCP no PE. «O objectivo deste debate não é – mas devia ser – a exigência do fim das medidas coercivas unilaterais, contrárias ao direito internacional, impostas pelos EUA», insistem.
Por causa das sanções, entre 2015 e 2023, estima-se uma queda de 99 por cento nas receitas da produção de petróleo na Venezuela. «Imaginem – se conseguirem! – as repercussões que isso tem no desenvolvimento de um país e na vida do seu povo», desafiam os comunistas portugueses.
«Expressamos a nossa solidariedade com o povo venezuelano e a sua luta em defesa da sua soberania, do seu caminho de desenvolvimento e progresso social, livre de ingerências externas», declararam João Pimenta Lopes e Sandra Pereira.