Jornada nos CTT dia 20 pelas Obras Sociais

Uma jor­nada na­ci­onal de luta dos be­ne­fi­ciá­rios do Ins­ti­tuto de Obras So­ciais (IOS) dos CTT foi mar­cada para 20 de Abril, pelo Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores dos Cor­reios e Te­le­co­mu­ni­ca­ções (SNTCT). «A de­cisão, to­tal­mente ilegal, de impor o PAS, há-de ser re­ver­tida pela luta dos be­ne­fi­ciá­rios do IOS», afirma o sin­di­cato da FEC­TRANS/​CGTP-IN, que pre­tende mo­bi­lizar igual­mente os fa­mi­li­ares dos ac­tuais e an­tigos tra­ba­lha­dores abran­gidos por este sub­sis­tema de saúde e apoio so­cial, criado há 75 anos.

Num co­mu­ni­cado de dia 1, o SNTCT con­testa a im­po­sição, «sem ne­nhuma base legal», de um «Plano de Acção So­cial», com que a ad­mi­nis­tração pre­tendeu, no final do ano pas­sado, subs­ti­tuir o Re­gu­la­mento de Obras So­ciais, vá­rias vezes ne­go­ciado entre re­pre­sen­tantes da em­presa e dos tra­ba­lha­dores. A úl­tima al­te­ração ocorreu em 2015, res­pei­tando o Acordo de Em­presa e o Re­gu­la­mento.

O ob­jec­tivo da ad­mi­nis­tração dos CTT tem sido a re­dução do pas­sivo da em­presa, com me­didas que di­mi­nuem as res­pon­sa­bi­li­dades fu­turas com cui­dados de saúde dos tra­ba­lha­dores, acusa o sin­di­cato, pu­bli­cando dados sig­ni­fi­ca­tivos da si­tu­ação e evo­lução do IOS, nos anos após a pri­va­ti­zação.

Os gastos to­tais a cargo da em­presa, de 2014 para 2022, au­men­taram 1,1 por cento, em termos no­mi­nais, o que sig­ni­fica, em termos reais (de­du­zida a in­flação), uma di­mi­nuição de cerca de 13 por cento. «Não tem qual­quer ca­bi­mento a ar­gu­men­tação da sus­ten­ta­bi­li­dade do IOS para jus­ti­ficar o que a em­presa fez», su­blinha o sin­di­cato.

No dia 20, vão ocorrer con­cen­tra­ções e ma­ni­fes­ta­ções em vá­rias lo­ca­li­dades, por todo o País, or­ga­ni­zadas pelas de­le­ga­ções re­gi­o­nais do SNTCT e pela sua Co­missão Na­ci­onal de Apo­sen­tados e Re­for­mados.

 



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