Respostas ou novas lutas na Silopor

Os trabalhadores da Silopor realizaram, no dia 24, um plenário à porta do Ministério das Finanças, que tutela a empresa, em liquidação desde 2001. Ao mesmo tempo, o CESP reuniu com o ministério, apresentando as exigências dos trabalhadores, e assegurando que, se não forem respondidas no prazo de um mês, será marcada nova acção de luta.

Em causa estão reivindicações como a integração dos mais de 20 trabalhadores de empresas de trabalho temporário, a abertura de negociações para um Acordo de Empresa, o descongelamento de carreiras, aumentos salariais acima dos 3 por cento propostos pela comissão liquidatária da Silopor, e a contagem integral do tempo de serviço.

Paula Santos, membro da Comissão Política do Comité Central e líder do Grupo Parlamentar do PCP, marcou presença no plenário, onde interveio para demonstrar a solidariedade do Partido.

Já em Janeiro, os trabalhadores da empresa estiveram em greve, altura em que, tal como agora, o Governo não deu resposta às suas exigências.

O CESP pediu, ainda, uma reunião com a comissão liquidatária, para tratar questões de segurança e saúde no trabalho.

 



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