Luta prossegue na TST, CP e Carris

Na Carris, depois de um ciclo de greves parciais que começou no dia 17 e que foi marcado por uma forte adesão, os trabalhadores da empresa municipal decidiram, em plenário realizado no dia 19, na Praça do Município de Lisboa, avançar para novas acções de luta: uma paralisação de 24 horas no dia 11 de Julho e greve, de 15 a 19 de Julho, às primeiras e últimas duas horas do horário de trabalho diário. O aumento geral dos salários e a redução do horário de trabalho estão entre as exigências apresentadas por estes trabalhadores ao Conselho de Administração.

Já na CP, foi uma greve que fez encerrar as oficinas de Guifões e Contumil, no Porto, durante o dia 20. Estes trabalhadores, que também estiveram concentrados, durante a manhã do mesmo dia, na Estação de Campanhã, estiveram em luta pelo cumprimento do Acordo de Empresa e contra a discriminação entre trabalhadores, pela melhoria das condições de trabalho e segurança nas oficinas, contra os baixos salários e pela valorização das carreiras. Este processo continuará no dia 28 com uma paralisação que abrangerá todos os trabalhadores da CP.

Na TST foram as exigências de um aumento salarial mínimo de 80 euros e uma actualização do subsídio de refeição, de 7,30 para 9,60 euros, que motivaram uma greve no dia 25. Os sindicatos que representam estes trabalhadores ameaçam novas jornadas de luta para os dias 5 e 25 de Julho caso não haja nenhuma evolução na proposta da TST.

 

CTT

Também nos CTT estão já em curso e prevêem-se diversas paralisações às duas primeiras horas do primeiro período de trabalho e ao primeiro e segundo períodos de trabalho. Está convocada uma greve geral ao trabalho extraordinário e suplementar de 1 de Julho a 31 de Dezembro.
No CDP do Cartaxo foi já assumida pela empresa a resolução de alguns problemas.



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