Maria Te­resa Ca­bral, viúva de Vasco Ca­bral, des­ta­cado di­ri­gente do Par­tido Afri­cano para a In­de­pen­dência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), tendo sido seu Se­cre­tário Per­ma­nente, vi­sitou, no dia 26, o PCP. Con­sigo trouxe al­guns do­cu­mentos, en­tre­gues ao Par­tido, que de­mons­tram a in­tensa li­gação do PCP à so­li­da­ri­e­dade e à luta de li­ber­tação dos povos das então co­ló­nias por­tu­guesas, e à luta comum contra o fas­cismo e o co­lo­ni­a­lismo.

Foi re­ce­bida, na sede na­ci­onal do Par­tido, em Lisboa, por José Ca­pucho, membro da Co­missão Po­lí­tica e do Se­cre­ta­riado do Co­mité Cen­tral, e por Do­mingos Abrantes, re­sis­tente anti-fas­cista e des­ta­cado di­ri­gente do PCP.

A Maria Te­resa Ca­bral foi dada uma cópia da men­sagem de con­do­lên­cias de Vasco Ca­bral pelo fa­le­ci­mento de Álvaro Cu­nhal, em Junho de 2005. A men­sagem trans­mite, com cla­reza, o que foi a luta do povo por­tu­guês e do povo da Guiné-Bissau, bem como de ou­tras an­tigas co­ló­nias por­tu­guesas, contra o fas­cismo e o co­lo­ni­a­lismo. Re­fere, também, os pro­fundos laços de ami­zade, so­li­da­ri­e­dade e luta comum contra o co­lo­ni­a­lismo e o fas­cismo pela li­ber­tação do povo por­tu­guês e do povo da Guiné-Bissau, entre o PCP e o PAIGC pela eman­ci­pação, pela so­be­rania e pela in­de­pen­dência.

Vasco Ca­bral nasceu em 1926 e fa­leceu em 2005. Foi mi­nistro da Eco­nomia e das Fi­nanças, mi­nistro da Jus­tiça e vice-pre­si­dente da Guiné-Bissau.