Apesar de con­si­derar que o novo passe fer­ro­viário anun­ciado pelo Go­verno po­derá cons­ti­tuir um es­tí­mulo à uti­li­zação deste trans­porte, o PCP, em nota de im­prensa de dia 5, con­si­dera ne­ces­sá­rias ou­tras me­didas para a sua plena con­cre­ti­zação, ig­no­radas pelo ac­tual Exe­cu­tivo.

Entre estas, des­taca-se um forte in­ves­ti­mento pú­blico nas infra-es­tru­turas, a va­lo­ri­zação dos tra­ba­lha­dores, a aqui­sição dos com­boios em falta na CP, e a ga­rantia, no pró­ximo Or­ça­mento de Es­tado, dos re­cursos e in­ves­ti­mento as­so­ci­ados.

O Par­tido as­si­nala, ainda, que é ne­ga­tiva a falta de in­ter­mo­da­li­dade da me­dida, com a mai­oria das li­ga­ções onde este novo passe po­derá ter im­pacto a exigir so­lu­ções de bi­lhé­tica que de­ve­riam ser in­te­gradas num passe in­ter­modal re­gi­onal ou inter-re­gi­onal.

O novo passe mensal de 20 euros terá início no dia 21, e pas­sará a in­cluir, se­gundo o Go­verno, os ser­viços da CP in­ter­ci­dades, inter-re­gi­o­nais, re­gi­o­nais e ur­banos não in­cluídos nos passes in­ter­mo­dais das áreas me­tro­po­li­tanas de Lisboa e Porto.