Directiva da UE

O PCP foi a única força a votar, na ge­ne­ra­li­dade, a 31 de Ja­neiro, contra a trans­po­sição para a le­gis­lação na­ci­onal da di­rec­tiva da UE sobre «sa­lá­rios mí­nimos ade­quados», con­si­de­rando que os seus cri­té­rios di­mi­nui­riam o sa­lário mí­nimo por­tu­guês, e que os in­di­ca­dores pre­vistos na norma pro­mo­ve­riam a es­tag­nação da sua pro­gressão (as­su­mindo-o como «ren­di­mento de so­bre­vi­vência»). Ao ligar a evo­lução do sa­lário mí­nimo com a «com­pe­ti­ti­vi­dade» e a «cri­ação de em­prego», a di­rec­tiva re­cusa-se a as­sumir a va­lo­ri­zação dos sa­lá­rios como factor de cres­ci­mento. Trata-se, ainda, de uma ina­cei­tável ope­ração de la­vagem do ca­rácter ne­o­li­beral da UE.

 



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