Revolução Cidadã e Pachakutik assinam acordo no Equador

No Equador, o mo­vi­mento po­lí­tico Re­vo­lução Ci­dadã (RC) e o par­tido in­dí­gena Pa­cha­kutik (PK), jun­ta­mente com ou­tras or­ga­ni­za­ções so­ciais, as­si­naram um acordo pro­gra­má­tico com vista à se­gunda volta da eleição pre­si­den­cial, a 13 de Abril.

Num acto de massas, em Tixán, na pro­víncia an­dina de Chim­bo­razo, a 275 qui­ló­me­tros de Quito, a ca­pital, a can­di­data apoiada pela RC, Luisa Gon­zález, o líder do PK, Guil­lermo Chu­ru­chumbi, e re­pre­sen­tantes de ou­tros co­lec­tivos as­si­naram este pacto de con­ver­gência.

«Esta uni­dade é um acto de amor e en­trega pelo povo equa­to­riano e é uma de­mons­tração da ma­tu­ri­dade po­lí­tica dos seus di­ri­gentes que apostam na trans­for­mação da pá­tria, é o re­a­firmar dos prin­cí­pios que nos levam à cons­trução de um Es­tado de bem-estar e jus­tiça», afirmou Gon­zalez.

A can­di­data sa­li­entou a im­por­tância do acordo e da con­ver­gência dos seus subs­cri­tores no seu con­teúdo, que in­tegra ob­jec­tivos como a ga­rantia de não pri­va­tizar os re­cursos na­tu­rais e os sec­tores es­tra­té­gicos.

Em termos se­me­lhantes pro­nun­ciou-se Chu­ru­chumbi, vin­cando que «não es­tamos apenas a as­sinar um pacto mas também a selar um des­tino comum que se chama li­ber­dade, vida e dig­ni­dade, pela vida dos equa­to­ri­anos, que me­recem viver em paz».

Na se­gunda volta da eleição pre­si­den­cial, a can­di­data apoiada pela RC de­fronta o ac­tual pre­si­dente, Da­niel Noboa, de ex­trema-di­reita.

 



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