Greve na SCC Heineken

Os tra­ba­lha­dores da Sa­gres, Hei­neken, Água e Termas do Luso, Àgua Cas­telo e No­vadis re­a­li­zaram uma con­cen­tração (na foto), no pas­sado dia 17, em frente à sede do Grupo SCC (So­ci­e­dade Cen­tral de Cer­vejas e Hei­neken), para exigir di­reitos iguais para os tra­ba­lha­dores das di­fe­rentes em­presas, assim como o cum­pri­mento das exi­gên­cias pre­sentes no ca­derno rei­vin­di­ca­tivo apre­sen­tado pelo SINTAB/​CGTP-IN.

«Exi­gindo a real ne­go­ci­ação do au­mento dos seus sa­lá­rios» e «re­jei­tando a pos­tura ar­bi­trária e pre­po­tente da em­presa», o sin­di­cato, em nota pu­bli­cada no dia da greve, acu­souo grupo de não querer ne­go­ciar o con­trato co­lec­tivo de tra­balho. Este, abrange os tra­ba­lha­dores de todas as em­presas, ex­cepto a Novadis. A ad­mi­nis­tração aplicou um au­mento sa­la­rial de apenas 4%, após a exi­gência dos 10%, mí­nimo de 100 euros, de­cisão que o SINTAB con­si­dera «um ataque à sua uni­dade e or­ga­ni­zação.»

Os tra­ba­lha­dores con­ti­nu­arão a lutar pelo justo au­mento do sa­lário, assim como pela va­lo­ri­zação dos sub­sí­dios de re­feição, de turno e de la­bo­ração con­tínua.

Águas do Vi­meiro
Também nas Águas do Vi­meiro a luta avança, com uma greve mar­cada para o dia 24 de Abril, no se­gui­mento de um ple­nário de tra­ba­lha­dores onde se de­nun­ciou a pos­tura da nova ad­mi­nis­tração. No dia 17, o SINTAB de­nun­ciou as prá­ticas de in­ti­mi­dação, como in­ter­ro­ga­ções, via sms ou te­le­fone, a de­le­gados sin­di­cais, du­rante au­sên­cias para ac­ti­vi­dade sin­dical. Esta ati­tude de­monstra uma «pre­dis­po­sição para o con­trolo da vida dos tra­ba­lha­dores fora do seu ho­rário de tra­balho.»

 



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