Protesto na Paulo Oliveira

Por iniciativa do Sindicato dos Têxteis da Beira Interior (SINTTELVEC-BI), realizou-se no dia 17 uma concentração de trabalhadores, junto à portaria da fábrica de lanifícios Paulo de Oliveira, na Covilhã. Para o sindicato da FESETE/CGTP-IN, o protesto foi «uma demonstração de unidade e força colectiva, na luta por condições laborais mais justas», e «um passo importante na exigência de respeito e valorização para quem todos os dias contribui com o seu trabalho para os lucros da empresa».

Da administração e da associação patronal ANIL (Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios, em cujos órgãos o Grupo Paulo Oliveira tem forte representação), os trabalhadores e o sindicato exigem o aumento do subsídio de alimentação (fixado em 2,65 euros, depois de uma actualização unilateral de 15 cêntimos, aplicada este ano) e dos salários, que estão ao nível do mínimo nacional.

Nas intervenções de trabalhadores e dirigentes sindicais, mereceu condenação veemente a recusa patronal a negociar, tanto no âmbito da empresa e do grupo, como a nível da contratação colectiva sectorial. Foram denunciados «comportamentos intimidatórios», que procuram impor «um clima de medo e insegurança» nos locais de trabalho.

«Os trabalhadores deixaram claro que estão unidos e determinados a continuar a luta», salientou o sindicato, numa nota divulgada nessa quinta-feira.

 



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