Mil razões para participar na Marcha a 26 de Junho

O PCP prepara, em todo o País, a Marcha “Cumprir a Constituição. Aumentar salários e pensões. Para uma vida melhor”, convocada para 26 de Junho em Lisboa e no Porto. São muitas e válidas as razões para participar.

Com a Marcha, o PCP exige o cumprimento da Constituição e dos direitos nela inscritos


Em Lisboa, a Marcha parte às 18h00 da Assembleia da República para o Cais do Sodré e no Porto arranca às 18h30 da Praça da Batalha para o Via Catarina. O objectivo é «agir, com coragem, para enfrentar os projectos da direita», realça o PCP no folheto de apelo à participação, onde salienta também que este não é tempo para «aguardar o que aí vem».

Mas deixemos falar quem nela pretende participar – com razões que, sendo suas, serão também de muitos outros.

Vou participar na Marcha do PCP porque acredito que todas as pessoas devem conseguir viver numa casa com condições dignas e a preços que consigam pagar. A habitação é um direito fundamental para sermos livres.

Raquel Ferreira, activista pelo direito à Habitação

Cumprir a CRP é lutar pela Paz. É dizer que não ao aumento das despesas militares e da corrida ao armamento e afirmar que queremos essas verbas utilizadas para melhoria dos serviços públicos. É afirmar que a guerra não serve nenhum dos povos do mundo e exigir o fim do genocídio do povo palestiniano. É urgente a Paz e é urgente por isso o cumprimento da Constituição! Vem connosco! 26 de Junho!

Julie Neves, dirigente do movimento da Paz

Com a luta, milhares de trabalhadores têm conquistado aumentos salariais. O aumento geral dos salários é uma urgência nacional para elevar as condições de vida e combater a pobreza. Existem condições para aumentar salários, os lucros das multinacionais são a prova que é possível.”

Rogério Silva, dirigente sindical

Vamos participar nesta Marcha por melhores salários e pensões e porque é hora de defender o carácter público, solidário e universal da Segurança Social, consagrado na Constituição da República, o único que garante que todos têm direito à Segurança Social.

Adelaide Pereira, reformada

Segundo o documento Portugal, Balanço Social, 2024, para erradicar a pobreza no nosso país seriam necessários 2%, ou menos, do PIB de 2023, mas o Governo, com o apoio dos que fingem ser oposição, preferem aplicá-los na guerra, aumentando a pobreza. Por isso, dia 26 vou à Marcha.”

Rego Mendes, dirigente do Movimento contra a Pobreza

Como jovem trabalhadora, sei o que é viver com salários baixos e uma constante instabilidade, sem saber com o que contar no dia de amanhã, sem saber se tenho ou não contrato, se vou ou não vou trabalhar. Marcho pelo fim da precariedade, para que tenhamos estabilidade no trabalho e na vida, um futuro digno para a juventude e salários justos para quem constrói o país. Por isso, dia 26 lá estarei, em luta!”

Mafalda Cunha, guia turística

Face à escalada da violência neonazi a que estamos a assistir com a passividade e a cumplicidade de alguns, bem como a situação de genocídio que se vive na Palestina, é urgente que afirmemos que a Constituição é para cumprir! Os órgãos de soberania, em particular os que têm competência na área da Justiça, têm de actuar. Por tudo isto, concordo com os objectivos e associo-me à Marcha proposta pelo PCP ‘Cumprir a Constituição!’.”

Ricardo Avelãs Nunes, advogado

Para cumprir os direitos das crianças a uma infância feliz, é fundamental responder à falta de vagas nas creches, a partir de uma rede pública, gratuita e de qualidade, que dê tranquilidade aos pais e permita o desenvolvimento pleno das crianças. É preciso cumprir a CRP! Todos à Marcha.”

Jéssica Pereira, investigadora

Dia 26 de Junho, junta-te à Marcha em defesa da Escola Pública, Democrática, de Qualidade e para Todos! Conquista de Abril, é garante de cidadania crítica, justiça social e solidariedade. Defendê-la é honrar a Constituição. Não faltes!

Anabela Sotaia, professora

Vou à marcha porque é urgente defender o Serviço Nacional de Saúde, universal e gratuito, a única garantia de acesso a cuidados de saúde e prevenção da doença do povo português. Vou porque defender os profissionais é defender o SNS.

João Miranda, médico

Um povo que não garante a soberania alimentar, apenas sobrevive! Cumpra-se Abril, para que as sementes do futuro tragam vida e esperança aos campos de Portugal. A Marcha de 26 de Junho também é pela produção nacional.

Carlos Alves, agricultor

Saio à rua, no dia 26, pois acredito que a verdadeira comunhão dos estudantes da Beira Interior com a região se concretiza através da fixação dos mesmos. Mais salários, por um interior com futuro!”

Fabiano Faria, estudante do Ensino Superior

“Tenho formação académica, trabalho ‘no duro’, mas ganho cada vez menos e a minha carreira não avança. A igualdade não pode ficar só no papel. Vivemos sobrecarregadas. As desigualdades e discriminações que enfrentamos resultam de baixos salários e pensões. E é por isso que marchamos no dia 26: pela igualdade e por direitos!”

Tânia Mateus, dirigente do movimento das mulheres

Sou estudante do ensino secundário e no dia 26 vou à marcha porque vejo todos os dias o que falta na minha escola: professores, psicólogos, condições materiais. Lutar por melhores salários, lutar para cumprir a Constituição é lutar por uma escola pública gratuita, democrática e de qualidade e por um futuro melhor!

Maria Gaspar, estudante do Ensino Secundário

Salários e pensões baixas são o substrato da dependência que aprisiona mulheres à violência. Aumentar rendimentos não é apenas justiça social — é quebrar correntes. Sem autonomia económica, não há saída, e sem saída, o combate à violência doméstica é só retórica. Também por medidas concretas nesta área, Vamos à Marcha.”

Sandra Benfica, dirigente do movimento das mulheres

No 26 de Junho estarei presente, pelo direito à Cultura de todos os cidadãos, pelas condições de vida e de trabalho daqueles que fazem da Cultura o seu ofício e por todas as pessoas que acreditam que uma sociedade justa se constrói com base em condições dignas de vida e de trabalho e na liberdade de expressão, de criação e de fruição cultural.”

Edite Queiroz, activista em defesa da Cultura

Dia 26 de Março voltamos à rua em luta pela regulação do trabalho por turnos, pela imposição de limites à instabilidade de horários e contra a crescente exploração dos trabalhadores em detrimento do seu descanso e da sua vida familiar. Porque quero horários regulados. Porque quero poder organizar a minha vida. Porque quero que o meu trabalho seja respeitado – e que o meu tempo deixe de ser tratado como descartável.

Helena David, trabalhadora do sector da aviação

 



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