Trabalhadores da Nobre Alimentação em luta
Foram mais de quinhentos trabalhadores que, no dia 29 de Maio, estiveram reunidos de madrugada até à tarde para discutir a situação na Nobre tendo chegado à decisão unânime de continuar a luta face à recusa da administração em negociar o caderno reivindicativo entregue já no início do ano passado.
A Luta Continua
«Relembramos que esta é a vigésima primeira greve feita, desde 2023 visto não haver qualquer resposta digna por parte da empresa às nossas reivindicações», realça o Sintab/CGTP-IN, em comunicado, acusando a administração de recusar as três principais reivindicações apontadas pelos trabalhadores: o aumento salarial de 150 euros, a subida do subsídio de alimentação de 5,50 euros para os 8 euros e a actualização das diuturnidades; tendo afirmado ainda o pedido de intervenção à DGERT, por parte dos trabalhadores.
A administração continua intransigente e mantém a posição avançada no início do ano, em que afirmaram a intenção de «não negociar qualquer ponto do caderno reivindicativo».
A greve teve uma adesão de 90%, com impactos profundos na produção, estando já a próxima agendada para 11 de Julho, com os trabalhadores comprometidos em se manterem firmes face à postura dos patrões.