A extrema direita – um problema real
Das eleições de dia 20 resultou a pesada derrota da direita no Governo – o CDS e o PSD (incluindo 0,5% do MPT e PPM) somaram 36%. Mas resultou também o crescimento da extrema direita exterior ao Governo. A Nova Democracia (PND), que concorreu pela primeira vez a legislativas, alcançou 0,7% - 40000 votos - e o Partido Nacional Renovador (PNR) obteve 0,16% - 9320 votos – mais do dobro dos 3960 votos e 0,07% obtidos nas legislativas de 2002.
A crise da «direita tradicional» resulta evidente na «empatia» dos poderes económicos com o PS, a quem, neste quadro, atribuem a responsabilidade de concretizar as suas políticas de classe (e de direita), releva no esbracejar do PSD na gestão das suas intermináveis guerras intestinas, e no CDS, que, em vias de afastamento das prebendas do poder, se vê, «com toda a dignidade», abandonado pelos «chefes», indisponíveis para a «travessia do deserto».
Aliás o CDS, na extrema direita parlamentar, sob tutela de P.Portas, tentou nestes anos juntar a «estabilidade» conservadora, o assalto ao Estado e o populismo desbragado, parasita da exclusão social. Perdeu posições, mas comparativamente ficou longe da derrota do PSD. E as perdas quase foram compensadas pelo PND de M.Monteiro, nacionalista, xenófobo e «reaça».
No terreno eleitoral e orgânico afirmou-se o PNR, uma «mutação» do ex-PRD, comprado pelo pagamento de todas as dívidas, em Novembro de 1999, por um grupo de fascistas vindos da «Frente de Direita Nacional», do «Partido Nacionalista Português», do ex-MAN «Movimento de Acção Nacional», dissolvido judicialmente em 1984.
O PNR tem um ideário fascista e como se percebe do seu símbolo e intervenções é a fachada legal da clandestina «Frente Nacional» próxima da «Internacional nazi-skin» a «Hammer Skin Nation», criada em Dallas USA e activa na Alemanha, França e Espanha, onde promove a violência e o assassínio de «não brancos».
A «Frente Nacional» tem infiltrações nas «claques» e uma história de acções e crimes racistas. O PNR faz propaganda xenófoba e fascista e medra no caldo da crise económica e social, constituindo-se em ameaça ao próprio regime democrático.
Estaremos longe da situação de França em 2002, quando o fascista Le Pen da «Front National» teve 20% na segunda volta das presidenciais.
Mas vale a pena estar atento e lembrar que, no Portugal de Abril, diz a Lei, «são proibidas as organizações que perfilhem a ideologia fascista».
A crise da «direita tradicional» resulta evidente na «empatia» dos poderes económicos com o PS, a quem, neste quadro, atribuem a responsabilidade de concretizar as suas políticas de classe (e de direita), releva no esbracejar do PSD na gestão das suas intermináveis guerras intestinas, e no CDS, que, em vias de afastamento das prebendas do poder, se vê, «com toda a dignidade», abandonado pelos «chefes», indisponíveis para a «travessia do deserto».
Aliás o CDS, na extrema direita parlamentar, sob tutela de P.Portas, tentou nestes anos juntar a «estabilidade» conservadora, o assalto ao Estado e o populismo desbragado, parasita da exclusão social. Perdeu posições, mas comparativamente ficou longe da derrota do PSD. E as perdas quase foram compensadas pelo PND de M.Monteiro, nacionalista, xenófobo e «reaça».
No terreno eleitoral e orgânico afirmou-se o PNR, uma «mutação» do ex-PRD, comprado pelo pagamento de todas as dívidas, em Novembro de 1999, por um grupo de fascistas vindos da «Frente de Direita Nacional», do «Partido Nacionalista Português», do ex-MAN «Movimento de Acção Nacional», dissolvido judicialmente em 1984.
O PNR tem um ideário fascista e como se percebe do seu símbolo e intervenções é a fachada legal da clandestina «Frente Nacional» próxima da «Internacional nazi-skin» a «Hammer Skin Nation», criada em Dallas USA e activa na Alemanha, França e Espanha, onde promove a violência e o assassínio de «não brancos».
A «Frente Nacional» tem infiltrações nas «claques» e uma história de acções e crimes racistas. O PNR faz propaganda xenófoba e fascista e medra no caldo da crise económica e social, constituindo-se em ameaça ao próprio regime democrático.
Estaremos longe da situação de França em 2002, quando o fascista Le Pen da «Front National» teve 20% na segunda volta das presidenciais.
Mas vale a pena estar atento e lembrar que, no Portugal de Abril, diz a Lei, «são proibidas as organizações que perfilhem a ideologia fascista».