Cidade da Juventude

Corações ardentes e muita organização

Gustavo Carneiro

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Se a Festa do Avante! é, cada vez mais, a festa da ju­ven­tude tal deve-se em grande me­dida ao papel que nela de­sem­pe­nham os jo­vens co­mu­nistas. Exem­plares na de­di­cação com que cum­prem as mais va­ri­adas ta­refas co­lo­cadas du­rante a cons­trução e fun­ci­o­na­mento, são também no­tá­veis na sua en­trega aos es­pec­tá­culos, aos de­bates, à ani­mação e, claro, aos dois co­mí­cios.

O fun­ci­o­na­mento da Ci­dade da Ju­ven­tude – que, nunca é de mais lem­brar, é cons­truída do pri­meiro tubo ao úl­timo re­toque por jo­vens – é um exemplo ímpar de como a acção or­ga­ni­zada não tolhe a energia re­vo­lu­ci­o­nária. Pelo con­trário, po­tencia-a, dá-lhe sen­tido, fá-la de­sa­guar numa tor­rente imensa de mi­lhares de jo­vens unidos por um ob­jec­tivo comum, a trans­for­mação do mundo e da vida. Se, como dizia Lé­nine, as re­vo­lu­ções se fazem com or­ga­ni­zação e co­ra­ções ar­dentes, então po­demos estar se­guros de que a Ju­ven­tude Co­mu­nista Por­tu­guesa e os seus mi­li­tantes estão cá para a fazer!

E nem era pre­ciso en­trar na Ci­dade da Ju­ven­tude para nos aper­ce­bermos disto: por toda a Festa, du­rante os três dias, foram muitos os que ven­deram o AGIT, en­quanto que ou­tros, in­te­grando as bri­gadas de con­tacto, abor­daram os jo­vens vi­si­tantes ex­pli­cando-lhes os ob­jec­tivos e os ideais da JCP, tendo como base o Ma­ni­festo à Ju­ven­tude Por­tu­guesa, apro­vado no 9.º Con­gresso da or­ga­ni­zação, em Maio pas­sado. Muitos, es­cla­re­cidos e con­ta­gi­ados não só pelo am­bi­ente da Festa mas igual­mente pela ca­pa­ci­dade re­a­li­za­dora dos co­mu­nistas, der­ru­baram as úl­timas dú­vidas e ade­riram à JCP, jun­tando-se assim à or­ga­ni­zação re­vo­lu­ci­o­nária da ju­ven­tude por­tu­guesa.

E foi com a mesma de­ter­mi­nação que os jo­vens co­mu­nistas par­ti­ci­param (e mo­bi­li­zaram ou­tros) nos dois prin­ci­pais actos po­lí­ticos da Festa do Avante! – a aber­tura e o co­mício de en­cer­ra­mento. No des­file para o co­mício de do­mingo, em­pu­nhando as suas rei­vin­di­ca­ções e di­zendo de sua jus­tiça, cen­tenas de mi­li­tantes e amigos da JCP per­cor­reram vá­rios es­paços da Quinta da Ata­laia con­tri­buindo, com a sua ale­gria, para que al­guns dos que por ali an­davam ven­cessem a he­si­tação e se jun­tassem à marcha.

Uma vez no co­mício, foi com par­ti­cular en­tu­si­asmo que ou­viram o di­ri­gente da JCP Diogo d'Ávila falar do «sor­riso no rosto» com que os jo­vens co­mu­nistas cons­truíram e par­ti­ci­param na Festa, o «sor­riso do or­gulho de lu­tarmos pela cons­trução do so­ci­a­lismo, im­pul­si­o­nados pelo Par­tido da ju­ven­tude, este grande Par­tido Co­mu­nista Por­tu­guês». Foi pre­ci­sa­mente este o que foi vi­sível na­queles rostos jo­vens ao longo de toda a Festa. Mesmo – ou so­bre­tudo – quando cum­priam al­guma ta­refa, ainda que fosse a mais do­lo­rosa de todas, a de­sim­plan­tação do seu es­paço, ini­ciada logo na noite de do­mingo.


A fe­li­ci­dade de estar na luta

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Na Cidade da Juventude, como já se disse, tudo foi feito pelos jovens e a pensar nos jovens. Na exposição política e na decoração dos vários espaços estavam plasmadas as suas principais preocupações, aspirações e lutas: da reclamação de emprego com direitos à exigência de uma educação pública, universal e gratuita, passando pela garantia do acesso universal à cultura – efectivado, ali, no Palco Novos Valores, por onde passaram 12 bandas (oito das quais apuradas nos festivais que deram oportunidade a mais de 100 grupos de mostrarem o seu valor, perante 5000 pessoas).

Mas de­sen­gane-se quem pensar que ali se ou­viram la­mentos e queixas acerca das densas nu­vens ne­gras que pairam sobre o pre­sente e o fu­turo de toda uma ge­ração. Nada disso. Houve, sim, a cons­ta­tação de uma brutal ofen­siva contra di­reitos ele­men­tares e muitas rei­vin­di­ca­ções, sempre com os olhos postos numa vida me­lhor e com a plena cons­ci­ência de que – como se lia, aliás, num dos prin­ci­pais pai­néis da­quele es­paço – só com a luta se cons­trói o fu­turo.

E era de luta que fa­lava a ex­po­sição po­lí­tica. Da luta tra­vada por mi­lhares de es­tu­dantes dos en­sinos Bá­sico e Se­cun­dário, em 4 de Fe­ve­reiro e 24 de Março, para além de cen­tenas de ac­ções nas es­colas; ou pelos es­tu­dantes do En­sino Su­pe­rior, que saíram à rua em No­vembro do ano pas­sado afir­mando que «somos es­tu­dantes não somos cli­entes»; ou ainda da luta tra­vada pelos jo­vens tra­ba­lha­dores, no­me­a­da­mente no dia 26 de Março, quando se ma­ni­fes­taram em Lisboa contra o de­sem­prego, a pre­ca­ri­e­dade e os baixos sa­lá­rios, que os afectam de forma par­ti­cular. Os re­centes ata­ques ao as­so­ci­a­ti­vismo, à cul­tura, ao des­porto e à ha­bi­tação com­põem o ra­ma­lhete desta po­lí­tica no que à ju­ven­tude diz res­peito.

O 9.º Con­gresso da JCP, re­a­li­zado em Maio, foi um mo­mento alto de «afir­mação da luta ju­venil», afir­mava-se na ex­po­sição, en­quanto que o 17.º Fes­tival Mun­dial da Ju­ven­tude e dos Es­tu­dantes, a ter lugar em De­zembro na África do Sul, afir­mará esta mesma luta à es­cala pla­ne­tária. No bar de­di­cado a esta grande re­a­li­zação, a agi­tação foi cons­tante, assim como em todos os ou­tros es­paços onde era pos­sível beber ou comer al­guma coisa.

Na banca do AGIT, para além do jornal, vendia-se bonés e ca­mi­solas. Uma delas, azul, tinha uma ci­tação de Álvaro Cu­nhal re­ti­rada de O Par­tido com Pa­redes de Vidro: «Que nin­guém tenha ver­gonha de ser feliz, além do mais porque a fe­li­ci­dade do ser hu­mano é um dos ob­jec­tivos da luta dos co­mu­nistas!» E é só lu­tando por este ob­jec­tivo que os jo­vens co­mu­nistas são fe­lizes.


Pa­la­vras com­ba­tivas

 

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Nos três de­bates re­a­li­zados na Ci­dade da Ju­ven­tude es­teve pa­tente a ideia de que é im­por­tante co­nhecer a re­a­li­dade que nos ro­deia com o ob­jec­tivo de sobre ela agir para a trans­formar. Fosse o tema a guerra, o am­bi­ente ou os di­reitos da ju­ven­tude, nunca o tom foi de re­sig­nação e de medo. Nem quando o ini­migo a en­frentar as­sume a forma toda-po­de­rosa de uma ali­ança mi­litar agres­siva como a NATO ou agita o es­pan­talho da des­truição do pró­prio pla­neta através do aque­ci­mento global ou das emis­sões de car­bono...

No pri­meiro de­bate, re­a­li­zado à hora de al­moço de sá­bado, Pedro Guer­reiro, do Co­mité Cen­tral do Par­tido, Tiago Vi­eira, pre­si­dente da Fe­de­ração Mun­dial da Ju­ven­tude De­mo­crá­tica e di­ri­gente da JCP, e He­lena Bar­bosa, da Di­recção Na­ci­onal da JCP, con­fir­maram o lema se­gundo o qual Quem faz a guerra não quer a paz. Pedro Guer­reiro chamou a atenção para a ci­meira que a NATO re­a­li­zará em Lisboa no mês de No­vembro, lem­brando que nesta reu­nião não es­tará em cima da mesa o de­sa­pa­re­ci­mento da NATO, mas sim o re­forço da sua ver­tente agres­siva. Quando surgiu, em 1949, a NATO tinha como ob­jec­tivo cen­tral travar o pro­cesso li­ber­tador ini­ciado com o final da II Guerra Mun­dial, quando vá­rios países en­ve­re­daram pela via so­ci­a­lista e vastos ter­ri­tó­rios do mundo se li­ber­taram do co­lo­ni­a­lismo.

No caso de Por­tugal, que foi um dos 12 países fun­da­dores da NATO, o di­ri­gente do PCP acusou as au­to­ri­dades do País de co­lo­carem as forças ar­madas a re­boque da NATO, trans­for­mando-as numa es­pécie de «corpo ex­pe­di­ci­o­nário dos Es­tados Unidos da Amé­rica».

De­pois de Pedro Guer­reiro re­a­firmar o em­penho do PCP na cri­ação de um mo­vi­mento de con­tes­tação a esta ci­meira, Tiago Vi­eira chamou a atenção para a grande ma­ni­fes­tação mar­cada para o dia 20 de No­vembro em Lisboa. E lem­brou que nou­tras oca­siões, mesmo em mo­mentos mais di­fí­ceis (como é o caso da di­ta­dura fas­cista), a ju­ven­tude por­tu­guesa de­mons­trou a sua opo­sição à NATO e aos seus ob­jec­tivos. He­lena Bar­bosa apelou, em se­guida, à par­ti­ci­pação dos jo­vens no 17.º FMJE, onde a luta contra o mi­li­ta­rismo e a guerra ocu­pará um lugar cen­tral.

Poucas horas de­pois, foi a vez de se de­bater O Am­bi­ente e a Qua­li­dade de Vida. O de­pu­tado do PCP Mi­guel Tiago con­si­derou que «no ca­pi­ta­lismo não é pos­sível parar de des­truir a na­tu­reza», de­vido à pró­pria di­nâ­mica do sis­tema, ba­seado na ex­plo­ração e na apro­pri­ação da ri­queza por um pu­nhado de grandes ca­pi­ta­listas. Sobre Quioto e Co­pe­nhaga, Mi­guel Tiago afirmou que esse não é o ca­minho a se­guir, já que se pro­cura dis­farçar as res­pon­sa­bi­li­dades do sis­tema na des­truição da na­tu­reza. «Nem todos temos as mesmas res­pon­sa­bi­li­dades», lem­brou. Elísio Sousa, da Co­missão Po­lí­tica da JCP, alertou para a «pri­va­ti­zação» da na­tu­reza e dos re­cursos, ape­lando ao com­bate contra a ten­ta­tiva de apro­pri­ação pri­vada de algo que per­tence a todos.

Avante com a luta pelos di­reitos da ju­ven­tude foi o tema do de­bate re­a­li­zado no do­mingo, que contou com a par­ti­ci­pação de Rita Rato, Va­nessa Borges, Ana­bela La­ran­jeiro e Rita Santos, todas da JCP. E aqui falou-se dos cortes na acção so­cial es­colar, na trans­for­mação de uni­ver­si­dades em «fun­da­ções», do au­mento brutal das pro­pinas, da gestão pri­vada das es­colas. Ou seja, da di­mi­nuição da for­mação e da eli­ti­zação do acesso e frequência... Não se es­queceu de re­ferir a pre­ca­ri­e­dade (que afecta mais de um mi­lhão e 400 mil tra­ba­lha­dores) e o de­sem­prego, que atinge os jo­vens de forma muito par­ti­cular (20,3 por cento dos de­sem­pre­gados re­gis­tados têm menos de 35 anos). De todos os de­bates, saiu uma mesma con­clusão: é pre­ciso lutar, lutar sempre!


Palco Novos Va­lores

 

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Em doze vi­brantes con­certos re­a­li­zados no Palco Novos Va­lores, as jo­vens bandas deram o seu me­lhor para jus­ti­ficar a sua pre­sença na Festa do Avante! e para apro­veitar ao má­ximo o mo­mento. O pú­blico cor­res­pondeu, com uma cons­tante pre­sença so­li­dária



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