Professores e psicólogos unidos

«O Ministério da Educação desvaloriza o papel dos psicólogos nas escolas e mantém o sistema deficitário e instável», concluíram, dia 19, numa reunião conjunta, a direcção do Sindicato Nacional dos Psicólogos e o secretariado da Federação Nacional dos Professores.

Numa nota conjunta, revelaram que, este ano, «o Ministério da Educação (ME) não autorizou a contratação de psicólogos educacionais». Lembrando que sem estes trabalhadores, a orientação escolar dos alunos fica prejudicada, as estruturas sindicais informaram serem «300, os psicólogos a aguardar uma colocação, e outras tantas as escolas que tentam resolver este problema recorrendo a professores de psicologia ou mesmo de filosofia».

Desmentindo recentes declarações do secretário de Estado Adjunto e da Educação quando afirmou que «nunca houve tantos psicólogos nas escolas», as estruturas sindicais explicaram que para chegar àquela conclusão, o ME fez contas aos profissionais que intervindo «no contexto educativo, não desempenham funções de psicólogos educativos».

Exigindo respeito pelos rácios definidos e reafirmando «empenhamento total na mobilização dos profissionais que representam» para a manifestação de 6 de Novembro e a greve geral de dia 24, Fenprof e SNP responsabilizaram o ME pela falta de psicólogos nas escolas e reclamaram uma solução urgente.

Prejudicada por este motivo está também a educação especial e o apoio a projectos específicos.

 

Fenprof promove plenários

 

Mobilizar os professores para as acções de luta agendadas pela CGTP-IN contra as medidas de austeridade do Governo PS, contidas na proposta de Orçamento de Estado, e repudiar o rompimento, pelo Ministério da Educação do acordo firmado com os sindicatos a 8 de Janeiro é o propósito dos plenários e reuniões que a Fenprof está a realizar, desde segunda-feira e até amanhã, por todo o País.



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