Por oca­sião da vi­sita a Por­tugal da ac­ti­vista sa­a­ráui Ami­netou Haidar, Fran­cisco Lopes en­de­reçou-lhe uma carta na qual trans­mite a so­li­da­ri­e­dade da sua can­di­da­tura para com a luta do povo do Saará Oci­dental pela sua au­to­de­ter­mi­nação e in­de­pen­dência. In­fe­liz­mente, notou o can­di­dato, a sua vi­sita coin­cidiu com o «brutal ataque das forças mar­ro­quinas em El Aiun contra 20 mil ci­da­dãos sa­a­ráuis que «pro­tes­tavam contra a ocu­pação, a re­pressão e pela exi­gência de um re­fe­rendo pela au­to­de­ter­mi­nação».

O can­di­dato co­mu­nista com­pro­meteu-se a tudo fazer para que o «povo por­tu­guês, o seu mo­vi­mento da paz e de so­li­da­ri­e­dade com os povos em luta, façam ouvir bem alto o pro­testo por mais este cri­mi­noso acto das forças mar­ro­quinas de ocu­pação que viola os mais ele­men­tares di­reitos hu­manos, a le­ga­li­dade in­ter­na­ci­onal e os pró­prios acordos de cessar-fogo entre Mar­rocos e a Frente Po­li­sário». Fran­cisco Lopes ma­ni­festou-se ainda con­victo de que, «apesar da dor que cer­ta­mente a co­move, sen­tirá o calor da so­li­da­ri­e­dade das vá­rias or­ga­ni­za­ções que se as­so­ci­aram à pre­pa­ração e con­cre­ti­zação da sua vi­sita, fa­zendo-a sentir-se “em casa”. Quero as­se­gurar-lhe que entre esses estão muitos apoi­antes, ac­ti­vistas e di­ri­gentes da minha can­di­da­tura e do meu Par­tido».