São João da Madeira

Candidatura imprescindível

Perde-se postos de trabalho, mas também conhecimentos

Elísio Santos, da Direcção Nacional da JCP, foi o primeiro a intervir no comício da candidatura «mais do que imprescindível, neste momento que vivemos: uma situação económica e social de declínio nacional e injustiças para os mesmos, os que estudam e os que vivem do seu trabalho». «Esta candidatura aparece como uma lufada de ar fresco pelas opções que assume e pelos caminhos que propõe», salientou o jovem comunista, condenando os constantes ataques à escola pública, gratuita, de qualidade e democrática para todos, com o sufoco financeiro, a crescente elitização e privatização, de que o injusto sistema de propinas e o Processo de Bolonha são a causa mais catalisadora das desigualdades». Falou ainda do constante «ataque ao direito ao trabalho com direitos, sendo que a precariedade atinge mais de 550 mil jovens, impedindo o mínimo de estabilidade numa realidade em que um em cada dois jovens com menos de 25 anos está nesta situação».

Antero Resende, do Partido Ecologista «Os Verdes», exigiu um «novo rumo para o País». «Precisamos de um novo timoneiro que é, sem dúvidas, Francisco Lopes, «um de nós, sangue do nosso sangue, que sente o que nós sentimos. A 23 de Janeiro vamos todos votar Francisco Lopes», afirmou o ecologista.

Já Jorge Seabra, mandatário distrital da candidatura, lembrou que o País e o mundo vivem «uma gravíssima crise económica desencadeada pela especulação financeira que queimou enormes quantidades de dinheiro, numa época em que a capacidade de produção da riqueza atingiu patamares nunca antes alcançados». «Segundo a ONU, em 2010, e pela primeira vez na história da humanidade, a riqueza produzida poderia proporcionar uma vida sem fome e com conforto a todos os habitantes do planeta. Contudo, em 2010, hipocritamente declarado pela União Europeia como o Ano Europeu Contra a Pobreza, aumentou impiedosamente o número de pobres, como consequência do aumento do desemprego, da baixa dos salários e de apoios sociais», denunciou, salientando que «há alternativas», que «é preciso outro caminho, e que essa mudança passa pela mudança do voto dos que se sentem explorados e atraiçoados».

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«Alternativa» que Francisco Lopes coloca a todo o povo português. «Estamos a suscitar, a cada um, o seu apoio e o seu voto nesta candidatura patriótica e de esquerda, dos trabalhadores, vinculada aos valores de Abril. Não é por terem votado no passado neste ou naquele candidato, neste ou naquele partido, por terem esta ou aquela opção que, sendo trabalhadores, jovens ou idosos, pequenos empresários, aqueles que constituem a maioria do povo português, deixam de ser atingidos por esta política», destacou, endereçando uma palavra de «esperança e de confiança, alicerçada na força dos trabalhadores naquilo que são as riquezas do País».

Num espaço onde abundavam muitos jovens, o candidato criticou o encerramento «em cascata», também neste distrito, de empresas, como foi o caso da Oliva. «Perde-se postos de trabalho, mas também conhecimentos, que são fundamentais para o futuro de Portugal», afirmou, denunciando ainda as discriminações dentro das próprias empresas, «onde as mulheres ganham, praticamente, menos cem euros do que os homens. «A discriminação é fonte de exploração e lucro», frisou, defendendo «o direito das mulheres à igualdade».

Francisco Lopes falou ainda da introdução de portagens nas SCUT. «Alguém, em certa altura, resolveu fazer um grande negócio: as parcerias público-privadas para as novas vias rodoviárias. Também decidiram privatizar as auto-estradas, entregues aos grandes grupos económicos. No caso das SCUT trata-se de fazer transferir os custos que já estavam no erário público directamente para cada um, com as incidências que isso tem na vida. Aqui não encerraram as vias, mas encerraram-nas a uma parte da população que não tem poder de compra para as utilizar», criticou.

 

Arruada em Aveiro

 

Em Aveiro, Francisco Lopes participou numa arruada que encheu de cor e alegria a Avenida Lourenço Peixinho. No final, lembrou os protestos dos agricultores e produtores do distrito, que estão «a lutar pelos seus direitos, pelos seus rendimentos, pelo futuro da soberania do nosso País». «Soberania que está ameaçada com a liquidação das quotas do leite, no âmbito da União Europeia. Já encerraram, ao longo destes anos, milhares de explorações de leite. Não queremos que aconteça aquilo que já aconteceu noutras áreas da nossa produção. Entendemos que os rendimentos daqueles que trabalham a terra devem ser salvaguardados e não passados para as grandes superfícies comerciais», defendeu.



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