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Proclamam alhos<br>publicam bugalhos

Os prin­ci­pais meios de co­mu­ni­cação so­cial con­fir­maram-se, na úl­tima cam­panha elei­toral, como ins­tru­mentos do grande ca­pital, ao ser­viço da po­lí­tica de di­reita e dos par­tidos que a servem. O Co­mité Cen­tral do PCP, ao apre­ciar os re­sul­tados elei­to­rais de 5 de Junho, as­si­nalou ainda que a CDU, por parte da­queles ór­gãos, foi ob­jecto de dis­cri­mi­nação, des­va­lo­ri­zação e si­len­ci­a­mentos.

Com papas e bolos…

Re­a­lizou-se no fim-de-se­mana, em nome da pro­dução na­ci­onal, uma farsa de grande di­mensão, mas de enorme valia pu­bli­ci­tária. A SONAE de Bel­miro de Aze­vedo, com a pres­ti­mosa co­la­bo­ração da Câ­mara Mu­ni­cipal de Lisboa, fe­chou o trân­sito na Ave­nida da Li­ber­dade, entre o Marquês de Pombal e os Res­tau­ra­dores, montou o «circo» da agri­cul­tura na­ci­onal e deu mú­sica.

As empresas em Portugal são cada vez mais pequenas

A úl­tima greve geral foi, como todos re­co­nhecem, uma grande ma­ni­fes­tação de força e vi­ta­li­dade do mo­vi­mento sin­dical por­tu­guês. Esse acon­te­ci­mento me­receu a co­ber­tura de vá­rios meios de co­mu­ni­cação so­cial es­tran­geiros que, nas suas in­ter­ven­ções te­le­vi­sivas, ma­ni­fes­taram uma certa per­ple­xi­dade pe­rante o facto de o mo­vi­mento das pes­soas nos cen­tros das grandes ci­dades, de­sig­na­da­mente em Lisboa, su­gerir um dia normal de tra­balho.

Perpetua-se o modelo económico de trabalho intensivo

No Me­mo­rando de en­ten­di­mento do FMI/BCE/CE, as­si­nado pelo go­verno de Só­crates, pelo PSD e CDS, o cres­ci­mento das ex­por­ta­ções por­tu­guesas é apre­sen­tado como o meio mais im­por­tante, para não dizer único, que im­pe­dirá uma re­cessão eco­nó­mica ainda maior da que já é pre­vista ofi­ci­al­mente para o pe­ríodo 2011-2012 (entre - 2 e - 3 por cento em 2011; e entre -1 e - 2 por cento em 2012), e também o que per­mi­tirá a re­cu­pe­ração lenta da eco­nomia por­tu­guesa a partir do inicio de 2013, como os de­fen­sores da­quele Me­mo­rando re­petem con­ti­nu­a­mente, es­pe­rando que esta re­pe­tição leve os por­tu­gueses a acre­ditar.


Proclamam alhos<br>publicam bugalhos

Os prin­ci­pais meios de co­mu­ni­cação so­cial con­fir­maram-se, na úl­tima cam­panha elei­toral, como ins­tru­mentos do grande ca­pital, ao ser­viço da po­lí­tica de di­reita e dos par­tidos que a servem. O Co­mité Cen­tral do PCP, ao apre­ciar os re­sul­tados elei­to­rais de 5 de Junho, as­si­nalou ainda que a CDU, por parte da­queles ór­gãos, foi ob­jecto de dis­cri­mi­nação, des­va­lo­ri­zação e si­len­ci­a­mentos.

Com papas e bolos…

Re­a­lizou-se no fim-de-se­mana, em nome da pro­dução na­ci­onal, uma farsa de grande di­mensão, mas de enorme valia pu­bli­ci­tária. A SONAE de Bel­miro de Aze­vedo, com a pres­ti­mosa co­la­bo­ração da Câ­mara Mu­ni­cipal de Lisboa, fe­chou o trân­sito na Ave­nida da Li­ber­dade, entre o Marquês de Pombal e os Res­tau­ra­dores, montou o «circo» da agri­cul­tura na­ci­onal e deu mú­sica.

As empresas em Portugal são cada vez mais pequenas

A úl­tima greve geral foi, como todos re­co­nhecem, uma grande ma­ni­fes­tação de força e vi­ta­li­dade do mo­vi­mento sin­dical por­tu­guês. Esse acon­te­ci­mento me­receu a co­ber­tura de vá­rios meios de co­mu­ni­cação so­cial es­tran­geiros que, nas suas in­ter­ven­ções te­le­vi­sivas, ma­ni­fes­taram uma certa per­ple­xi­dade pe­rante o facto de o mo­vi­mento das pes­soas nos cen­tros das grandes ci­dades, de­sig­na­da­mente em Lisboa, su­gerir um dia normal de tra­balho.

Perpetua-se o modelo económico de trabalho intensivo

No Me­mo­rando de en­ten­di­mento do FMI/BCE/CE, as­si­nado pelo go­verno de Só­crates, pelo PSD e CDS, o cres­ci­mento das ex­por­ta­ções por­tu­guesas é apre­sen­tado como o meio mais im­por­tante, para não dizer único, que im­pe­dirá uma re­cessão eco­nó­mica ainda maior da que já é pre­vista ofi­ci­al­mente para o pe­ríodo 2011-2012 (entre - 2 e - 3 por cento em 2011; e entre -1 e - 2 por cento em 2012), e também o que per­mi­tirá a re­cu­pe­ração lenta da eco­nomia por­tu­guesa a partir do inicio de 2013, como os de­fen­sores da­quele Me­mo­rando re­petem con­ti­nu­a­mente, es­pe­rando que esta re­pe­tição leve os por­tu­gueses a acre­ditar.