Em tempo de crise

Apoiar as pescas nacionais

O PCP quer saber que ins­tru­mentos foram ela­bo­rados para pro­mover uma me­lhor uti­li­zação do Fundo Eu­ropeu das Pescas (FEP), em es­pe­cial pelos países que en­frentam mai­ores di­fi­cul­dades. A questão, ela­bo­rada no dia 15 pelo de­pu­tado do PCP ao Par­la­mento Eu­ropeu João Fer­reira, ba­seia-se no re­co­nhe­ci­mento por parte da pró­pria Co­mis­sária Eu­ro­peia das Pescas de que a taxa de exe­cução do FEP é baixa. A Co­mis­sária re­fere ainda que os es­tados-mem­bros podem uti­lizar «verbas con­si­de­rá­veis» deste ins­tru­mento para apoiar o sector, es­pe­ci­al­mente em face da ac­tual crise.

Apesar destas ga­ran­tias, no Ter­ceiro Re­la­tório Anual sobre a apli­cação do FEP é dito que as «me­didas na­ci­o­nais de aus­te­ri­dade re­du­ziram o co-fi­nan­ci­a­mento na­ci­onal» e que os «be­ne­fi­ciá­rios pri­vados foram se­ri­a­mente atin­gidos pela res­trição do cré­dito». Nesse mesmo re­la­tório, a Co­missão Eu­ro­peia as­sume que «aju­dará os es­tados-mem­bros na exe­cução do pro­grama através de uma me­lhor con­cepção das me­didas», re­fe­rindo ainda a pos­si­bi­li­dade de re­curso a ins­tru­mentos fa­ci­li­ta­dores, tendo em vista uma me­lhor uti­li­zação do FEP.

O de­pu­tado co­mu­nista pre­tende ainda saber se a Co­missão Eu­ro­peia pon­dera a hi­pó­tese de su­primir tem­po­ra­ri­a­mente ou re­duzir subs­tan­ci­al­mente o co-fi­nan­ci­a­mento na­ci­onal em pro­jectos de in­ves­ti­mento pro­du­tivos para os países que ac­tu­al­mente en­frentam mai­ores di­fi­cul­dades, in­cluindo aquelas que de­correm das me­didas ditas de aus­te­ri­dade im­postas pela pró­pria UE.



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