Regulamentação de terapêuticas não convencionais

Ultrapassar atrasos

Con­tinua por re­gu­la­mentar a le­gis­lação re­la­tiva ao en­qua­dra­mento base das te­ra­pêu­ticas não con­ven­ci­o­nais (acum­puc­tura, ho­me­o­patia, os­te­o­patia, na­tu­ro­patia, fi­to­te­rapia e qui­ro­prá­xica), isto não obs­tante terem já pas­sado oito anos sobre a sua apro­vação pela AR, que es­ta­be­leceu na al­tura um prazo de 180 dias para o Go­verno pro­ceder em con­for­mi­dade.

Muito em­bora vá­rias pe­ri­pé­cias te­nham ocor­rido desde então atrasos na de­fi­nição da com­po­sição da co­missão téc­nica con­sul­tiva até à de­missão do co­or­de­nador da co­missão, por exemplo , a ver­dade é que vai muito para lá do ra­zoável a pa­ra­lisia que até agora in­vi­a­bi­lizou a con­clusão do pro­cesso le­gis­la­tivo.

Re­cen­te­mente, em de­bate sobre esta ma­téria sus­ci­tado por um pro­jecto de re­so­lução do BE que tinha por ob­jecto re­co­mendar ao Go­verno a re­fe­rida re­gu­la­men­tação, a de­pu­tada co­mu­nista Paula Santos, sem deixar de ma­ni­festar a com­pre­ensão da sua ban­cada pela com­ple­xi­dade de re­gu­la­mentar as te­ra­pêu­ticas não con­ven­ci­o­nais, con­si­derou que é pre­ciso su­perar esse obs­tá­culo e fi­na­lizar o pro­cesso «com equi­lí­brio, in­cor­po­rando os con­tri­butos de todos, para que cor­res­ponda às ne­ces­si­dades que se co­locam di­a­ri­a­mente aos pro­fis­si­o­nais e aos utentes».

Para o PCP, es­cla­receu, o que está em causa é a «qua­li­dade e a se­gu­rança dos utentes que re­correm às te­ra­pêu­ticas não con­ven­ci­o­nais e o re­co­nhe­ci­mento e va­lo­ri­zação dos pro­fis­si­o­nais de Saúde». Com a re­gu­la­men­tação das te­ra­pêu­ticas não con­ven­ci­o­nais, ainda se­gundo Paula Santos, um im­por­tante passo será também dado no sen­tido de «me­lhorar as con­di­ções de tra­balho dos pro­fis­si­o­nais, me­lhorar os cui­dados de Saúde pres­tados e pro­mover a in­ves­ti­gação ci­en­tí­fica nestas áreas».

 



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