CESP defende 1.º de Maio

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal apresentou um pré-aviso de greve para 1 de Maio, de modo a permitir que possam não comparecer ao serviço os trabalhadores dos estabelecimentos das cadeias que pretendem ter as portas abertas no feriado. O Dia Internacional dos Trabalhadores, recorda o CESP/CGTP-IN, só é feriado em Portugal desde 1974, pelo que simboliza a opção histórica dos portugueses pela liberdade e democracia. Mas desde 1890, logo após o congresso de Paris que apelou à realização de uma grande manifestação internacional de trabalhadores, sempre foi comemorado em Portugal, «mesmo nas condições da maior repressão fascista».

Num comunicado em distribuição desde ontem no sector, o CESP lembra ainda que «a partir de certa altura, com pretextos “esfarrapados”, empresas foram abrindo e alguns trabalhadores aceitaram ir trabalhar, esquecendo o seu dia, para ganhar extraordinariamente mais alguns escudos». «Iniciada a violação do princípio, as empresas foram esquecendo o pagamento extraordinário» e agora «querem impor o trabalho obrigatório, para amanhã acabarem com o feriado e, se puderem, proibirem as comemorações», pelo que «é altura de os trabalhadores se unirem e não irem trabalhar no seu dia».



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