Agressão imperialista à Síria

Factos reveladores

A cam­panha ter­ro­rista mo­vida contra o povo e a nação síria foi, nos úl­timos dias, mais uma vez con­fir­mada pelos acon­te­ci­mentos no ter­reno.

O im­pe­ri­a­lismo apoia os ter­ro­ristas

O bom­bar­de­a­mento pelos grupos ar­mados de um campo de re­fu­gi­ados civis pa­les­ti­ni­anos nos ar­re­dores de Da­masco, com um saldo de de­zenas de mortos e fe­ridos, ou a exe­cução su­mária, com vídeo dis­po­nível na In­ternet, de mem­bros de uma co­mu­ni­dade de Aleppo que terá en­fren­tado o ban­di­tismo, acon­te­ci­mentos ocor­ridos a se­mana pas­sada, atestam o ca­rácter cri­mi­noso da cha­mada «opo­sição» ao go­verno sírio.

Acresce o aten­tado contra a te­le­visão e rádio pú­blicas, o as­sas­si­nato do jor­na­lista sírio Mohammed al-Saeed pela Frente al-Nousra, e o rapto de 48 pe­re­grinos ira­ni­anos, três dos quais terão já sido exe­cu­tados, se­gundo adi­anta a Reu­ters.

Para além destes, ou­tros factos con­fir­maram, uma vez mais, que na Síria o im­pe­ri­a­lismo apoia os ter­ro­ristas. Meios de co­mu­ni­cação médio-ori­en­tais, norte-ame­ri­canos e turcos ga­rantem que as au­to­ri­dades sí­rias cap­tu­raram mi­li­tares turcos e sau­ditas que co­man­davam os de­no­mi­nados re­beldes no ter­reno; que a Tur­quia fez chegar às mãos do cha­mado Exér­cito Sírio Livre mís­seis terra-ar e acolhe, junto à fron­teira com a Síria, campos de treino de «opo­si­tores», entre os quais estão ins­tru­tores da Blackwater.

In­for­ma­ções vei­cu­ladas pelos media as­se­gu­raram, ainda, que os EUA e o Reino Unido or­de­naram re­cen­te­mente aos seus ser­viços se­cretos que prestem mais au­xílio aos «re­beldes» e des­ti­naram-lhes mais di­nheiro (25 mi­lhões de dó­lares, disse a Casa Branca), mesmo que entre as altas es­feras im­pe­ri­a­listas poucos du­videm da im­por­tância que a Al-Qaeda e grupos si­mi­lares estão a ga­nhar entre os «in­sur­rectos».

Pa­ra­le­la­mente, e en­quanto os mer­ce­ná­rios pros­se­guem as in­ves­tidas de des­gaste e dis­persão em Homs, Hama, Il­dleb ou Deir ez Zor, as forças ar­madas sí­rias con­ti­nuam as ope­ra­ções vi­sando re­chaçar o grosso das bri­gadas que fus­tigam os ar­re­dores de Da­masco e, so­bre­tudo Aleppo. Muito do fu­turo da Síria e do seu povo de­pende do des­fecho dos com­bates nesta ci­dade, con­si­dera o pre­si­dente sírio, Bashar al-Assad.



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