Encontro Nacional de Deficientes

Mais de duas centenas de pessoas, oriundas de vários pontos do País e de diferentes organizações, participaram, sábado, no 21.º Encontro da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes, que se realizou na Maia.

Ali, no âmbito do sistema público de Segurança Social, reclamou-se o «alargamento da rede de equipamentos de apoio às pessoas com deficiência», assim como a «revalorização anual das pensões de invalidez e da bonificação por deficiência». Para a saúde, as pessoas com deficiência exigiram a «isenção total nas taxas moderadoras», a «gratuitidade na obtenção de atestados multiusos de incapacidade» e a «criação de centros distritais de avaliação de incapacidade».

A CNOD tem ainda propostas para a educação, que passam pela «reposição dos docentes no ensino especial e de assistentes que garantam o apoio às necessidades especiais de crianças e jovens», e para o trabalho e emprego, através de «apoio técnico e financeiro à contratação de trabalhadores com deficiência», de «emprego protegido» e de «redução do elevado desemprego de pessoas com deficiência».

Por fim, como se pode ler nas conclusões do Encontro e numa moção aprovada por unanimidade, que será entregue amanhã na Assembleia da República, a Confederação reclama o «reforço da comparticipação financeira do Governo às ONGPD», a melhoria das «acessibilidades» e a garantia dos «atendimentos por língua gestual e braile» e que «as verbas destinadas às ajudas técnicas garantam justiça, transparência e celeridade na sua aplicação».

Antes de um desfile pelas ruas da cidade da Maia, foi ainda feito um apelo à participação na greve geral de 14 de Novembro.



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