PIB cai, desemprego sobe

O PCP re­agiu, através de uma nota do seu Ga­bi­nete de Im­prensa emi­tida no dia 14, à di­vul­gação nesse mesmo dia dos pri­meiros dados pre­li­mi­nares da evo­lução do PIB em 2012. Os dados apontam para uma queda de 3,2 por cento e para a pre­sença de si­nais pre­o­cu­pantes, já vi­sí­veis nas Contas Tri­mes­trais, «de que a eco­nomia po­derá estar prestes a en­trar num pe­ríodo de de­flação, em que todas as de­ci­sões de in­ves­ti­mento e con­sumo são adi­adas».

Para o PCP, fica assim pro­vado que o Go­verno «su­bes­timou, ou quis de­li­be­ra­da­mente iludir, o im­pacto ne­ga­tivo da po­lí­tica de di­reita e do pacto de agressão na eco­nomia e na vida do País. Por outro lado, con­firma-se a razão que as­sistia e as­siste ao PCP nas de­nún­cias que desde sempre fez e nas pro­postas al­ter­na­tivas que tem apre­sen­tado.

Nessa mesma nota, o Par­tido co­menta ainda os dados di­vul­gados na vés­pera, sobre em­prego e de­sem­prego, a re­ve­larem a «si­tu­ação ca­la­mi­tosa em que se en­contra o nosso mer­cado de tra­balho com uma des­truição de em­pregos, desde a as­si­na­tura do pacto de agressão e a to­mada de posse deste Go­verno, de 361 200 postos de tra­balho e de mais 248 200 tra­ba­lha­dores no de­sem­prego, num total de mais de um mi­lhão e 400 mil de­sem­pre­gados». No dia 12, os dados do Co­mércio Ex­terno de Mer­ca­do­rias mos­traram que as ex­por­ta­ções, «de­pois de de­sa­ce­le­rarem de tri­mestre para tri­mestre ao longo de 2012, ter­mi­naram o ano com uma queda em vo­lume», de­mons­trando que o «único motor da nossa eco­nomia que ainda fun­ci­o­nava apre­senta si­nais pre­o­cu­pantes de can­saço e es­go­ta­mento».

Assim, para o Par­tido, «todos estes si­nais in­di­ciam o fra­casso da exe­cução or­ça­mental mensal em 2013 e do não cum­pri­mento das metas or­ça­men­tais em 2012 e 2013, con­fir­mando que o de­sastre das po­lí­ticas que têm vindo a ser pros­se­guidas é com­pleto». Torna-se, por­tanto, clara a ur­gência de «pôr fim ao de­sastre, re­jei­tando o pacto de agressão, der­ro­tando este Go­verno e a sua po­lí­tica, abrindo o ca­minho a uma po­lí­tica al­ter­na­tiva, pa­trió­tica e de es­querda».



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