A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP) apela à participação de todos os que trabalham neste sector, bem como de todas as estruturas representativas, num encontro nacional, a 29 de Maio, em Lisboa, para «uma discussão que se pretende alargada e com contributos de todos», sobre a situação actual e para análise «dos reflexos que as políticas impostas pelo Governo podem trazer para o futuro, bem como para a necessária resposta dos profissionais».

O apelo saiu da última reunião da CCP, em Coimbra, a 19 de Abril. No comunicado que então emitiu, a Coordenadora refere que «os cortes orçamentais que afectam as várias forças e serviços de segurança, a pretexto do memorando de entendimento assinado pelo Governo, estão a perpetuar situações de ilegalidade no que respeita a estatutos profissionais e posições remuneratórias, bem como o ataque aos serviços de Saúde específicos de cada instituição». Além disso, «reformas ao nível da orgânica e competências, previstas no Sistema de Segurança Interna, estão a ser impostas unilateralmente, sem a devida auscultação das estruturas representativas dos profissionais, optando, nalguns casos, o Governo, por via das estruturas hierárquicas, por condicionar e punir disciplinarmente as estruturas e activistas que se manifestam na exigência de diálogo».