«Esta mar­cante ini­ci­a­tiva da CDU in­sere-se na ca­mi­nhada que, com se­rena de­ter­mi­nação e con­fi­ança, temos vindo a fazer para cons­truir a ne­ces­sária al­ter­na­tiva e a nova go­ver­nação mu­ni­cipal de que, como é cada vez mais am­pla­mente re­co­nhe­cido, Évora pre­cisa. E vai ter!» Foi com esta con­fi­ança que Carlos Pinto de Sá, can­di­dato da CDU à pre­si­dência da Câ­mara Mu­ni­cipal de Évora, par­ti­cipou na apre­sen­tação dos can­di­datos ao mu­ni­cípio e às fre­gue­sias, re­a­li­zada no dia 11, como o Avante! no­ti­ciou na sua úl­tima edição.

Pe­rante o meio mi­lhar de pes­soas que as­sistiu à apre­sen­tação, o can­di­dato ga­rantiu que a al­ter­na­tiva que a CDU propõe e cor­po­riza se cons­trói «com as pes­soas e com pes­soas», desde a pró­pria de­fi­nição dos can­di­datos: «Não foi uma es­colha in­di­vi­dual ou uma de­cisão par­ti­dária fe­chada. Ao con­trário, de­sen­volveu-se uma ampla aus­cul­tação, re­co­lheram-se opi­niões, su­ges­tões e crí­ticas, dis­cu­tiram-se formas de tra­balho e ideias. Os ho­mens, mu­lheres e jo­vens que vos apre­sen­tamos dão-nos ga­rantia do em­pe­nha­mento, do tra­balho, da com­pe­tência e da ho­nes­ti­dade que o novo ciclo po­lí­tico exige», acres­centou. A quem queira con­tri­buir para me­lhorar Évora, Carlos Pinto de Sá apelou: «par­ti­cipem, dis­cutam, cri­ti­quem. A CDU sa­berá aco­lher e terá em conta as vossas ideias.»

Cha­mando a atenção para os efeitos de­vas­ta­dores que a «de­sas­trosa gestão do PS, com a mu­leta do PSD» e a po­lí­tica de di­reita se­guida pelos go­vernos cen­trais, estão a pro­vocar em Évora – dí­vidas de 80 mi­lhões de euros; re­sul­tado lí­quido ne­ga­tivo de quase 11 mi­lhões; a as­si­na­tura pelo mu­ni­cípio do PAEL, um «me­mo­ran­do­zinho tipo troika»; perda de 1800 postos de tra­balho entre 2001 e 2011; mais de 4500 de­sem­pre­gados, etc. –, o can­di­dato da CDU adi­antou com as pri­o­ri­dades da sua acção, cuja de­fi­nição re­sultou em grande me­dida da aus­cul­tação efec­tuada a ins­ti­tui­ções, em­presas, as­so­ci­a­ções e ci­da­dãos.

A aposta na par­ti­ci­pação cí­vica dos tra­ba­lha­dores mu­ni­ci­pais, das fre­gue­sias, das ins­ti­tui­ções e dos ci­da­dãos e a de­fesa da de­mo­cra­ti­ci­dade e au­to­nomia do poder local de­mo­crá­tico são duas delas, a que se soma com ca­rácter de ur­gência a ne­ces­si­dade de tirar a Câ­mara Mu­ni­cipal da «si­tu­ação de fa­lência em que se en­contra». A de­fesa dos ser­viços pú­blicos e dos di­reitos dos tra­ba­lha­dores mu­ni­ci­pais, a re­vi­ta­li­zação do Centro His­tó­rico, o or­de­na­mento do ter­ri­tório, a edu­cação, cul­tura e for­mação e a di­na­mi­zação, di­ver­si­fi­cação e ex­pansão da base eco­nó­mica, são ou­tras ques­tões cen­trais da can­di­da­tura da CDU.

Na ini­ci­a­tiva, em que par­ti­cipou Je­ró­nimo de Sousa, foram ainda apre­sen­tados os res­tantes mem­bros da lista à Câ­mara Mu­ni­cipal, à As­sem­bleia Mu­ni­cipal, cujo pri­meiro can­di­dato é o mé­dico car­di­o­lo­gista An­tónio Jara, e às uniões de fre­guesia.