Península coreana

Manobras imperialistas

A pre­sença de um porta-aviões nu­clear norte-ame­ri­cano nos exer­cí­cios mi­li­tares con­juntos que EUA, Japão e Co­reia do Sul pre­viam re­a­lizar, entre 8 e 10 de Ou­tubro, ao largo da Pe­nín­sula co­reana foi con­si­de­rada pela Re­pú­blica Po­pular De­mo­crá­tica da Co­reia (RPDC) como uma séria ameaça à se­gu­rança do país, um re­tro­cesso nos es­forços de diá­logo e pa­ci­fi­cação de­sen­vol­vidos nas úl­timas se­manas e um re­gresso ao am­bi­ente de tensão e be­li­cismo na re­gião.

Desde a che­gada do USS Ge­orge Washington ao porto sul-co­reano de Busan, sexta-feira, 4, as au­to­ri­dades de Pyongyang emi­tiram uma série de co­mu­ni­cados, di­fun­didos pela agência KCNA, nos quais alertam para as de­cla­ra­ções e ini­ci­a­tivas cris­padas das li­de­ranças sul-co­reana e norte-ame­ri­cana, con­tra­ri­ando a apro­xi­mação inter-co­reana re­gis­tada com a re­a­ber­tura do com­plexo in­dus­trial par­ti­lhado de Ka­e­song, a re­ac­ti­vação da ac­ti­vi­dade tu­rís­tica no monte Kum­gang e a re­toma dos en­con­tros entre fa­mí­lias se­pa­radas pela guerra, de­ta­lharam.

Para além dos exer­cí­cios mi­li­tares en­vol­vendo o re­fe­rido navio de guerra, entre ou­tros po­de­rosos meios ofen­sivos, a Co­reia do Norte re­pu­diou o que clas­si­ficou de dis­curso de con­fronto da pre­si­dente sul-co­reana. A se­mana pas­sada, Park Geun-hye ga­rantiu o de­sen­vol­vi­mento de ca­pa­ci­dade de dis­su­asão para tornar o ar­senal norte-co­reano inútil. Pos­te­ri­or­mente, Seul e Washington as­si­naram um plano ope­ra­ci­onal nesse sen­tido.

Pyongyang con­testou, ainda, a con­tínua po­lí­tica de des­con­fi­ança e hos­ti­li­dade do im­pe­ri­a­lismo, e in­sistiu que a pa­ci­fi­cação da Pe­nín­sula co­reana e a re­núncia da RPDC ao seu pro­grama nu­clear mi­litar de­pende da re­ti­rada do ar­senal nu­clear es­ta­ci­o­nado pelos EUA na Co­reia do Sul.




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