Polícias recusam austeridade

A Co­missão Co­or­de­na­dora Per­ma­nente dos sin­di­catos e as­so­ci­a­ções dos pro­fis­si­o­nais das forças e ser­viços de se­gu­rança, num co­mu­ni­cado que di­vulgou após uma reu­nião re­a­li­zada no Porto, no dia 11, de­clarou que «não acei­tará mais me­didas de aus­te­ri­dade que se tra­duzam em re­du­ções sa­la­riais, pelo que adop­tará as me­didas ne­ces­sá­rias e le­gí­timas que vão ao en­contro da de­fesa dos di­reitos dos pro­fis­si­o­nais desta área e da se­gu­rança pú­blica». À agência Lusa, o se­cre­tário na­ci­onal da CCP, Paulo Ro­dri­gues, ex­plicou que «todas as ac­ções de pro­testo estão em cima da mesa», caso se con­firme a in­tenção de re­duzir os sa­lá­rios.

Os di­ri­gentes sin­di­cais e as­so­ci­a­tivos ana­li­saram a si­tu­ação so­ci­o­pro­fis­si­onal nas di­versas forças po­li­ciais e ava­li­aram as pre­vi­sões or­ça­men­tais para a se­gu­rança in­terna. No co­mu­ni­cado, ex­pressa-se «re­ceio» re­la­ti­va­mente aos efeitos das me­didas de aus­te­ri­dade na es­ta­bi­li­dade das ins­ti­tui­ções, na vida dos pro­fis­si­o­nais e na qua­li­dade da se­gu­rança pú­blica.




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