Dia do Sargento

«Re­sistir com fir­meza e in­te­li­gência» e «re­ca­li­brar a luta» é o que a As­so­ci­ação Na­ci­onal de Sar­gentos propõe para as co­me­mo­ra­ções dos 123 anos do 31 de Ja­neiro. Ce­le­brado como Dia Na­ci­onal do Sar­gento, em ini­ci­a­tivas que de­correm ao longo de duas se­manas, por todo o País, o ani­ver­sário da re­volta de 1891, no Porto, evoca a pri­meira ten­ta­tiva de im­plantar em Por­tugal uma re­pú­blica de­mo­crá­tica, e está es­trei­ta­mente li­gado à fun­dação, em 1989, da ANS, no quadro da luta dos sar­gentos pela dig­ni­fi­cação das con­di­ções de exer­cício da missão.

Das ini­ci­a­tivas di­vul­gadas no sítio elec­tró­nico da ANS, des­taca-se o acto que terá lugar em Lisboa, no dia 1 de Fe­ve­reiro, às 15 horas, no ISCTE. No Porto, o Clube de Sar­gentos do Exér­cito inicia a co­me­mo­ração às 11h30 de dia 31, sexta-feira, junto ao portão Sul do Ce­mi­tério do Prado do Re­pouso.

No ano do seu 25.º ani­ver­sário e dos 40 anos do 25 de Abril, a ANS propõe que, ao honrar a me­mória dos he­róis de 1891, os sar­gentos façam deste seu dia «mais um passo no sen­tido de con­cen­trar es­forços que nos le­varão a ac­ções con­cretas» e «o acto ne­ces­sário que nos le­vará a “re­ca­li­brar” a luta na de­fesa da con­dição mi­litar, da so­be­rania na­ci­onal e dos va­lores ins­critos na Cons­ti­tuição».

No seu co­mu­ni­cado de dia 7 e nou­tras po­si­ções pú­blicas re­centes, a ANS tem dado voz ao des­con­ten­ta­mento que sus­citam me­didas do Go­verno, como os cortes sa­la­riais na Ad­mi­nis­tração Pú­blica, o au­mento da idade da re­forma ou as pro­postas de al­te­ração ao sub­sis­tema de saúde ADM (um novo au­mento das con­tri­bui­ções e a in­tro­dução do di­reito de opção na adesão).

Na se­gunda-feira, a ANS re­velou que o ren­di­mento lí­quido dis­po­nível mensal, em Ja­neiro de 2014, só en­contra valor equi­va­lente em 2004, para os postos de Se­gundo-sar­gento e Sar­gento-aju­dante (que tinha um posto in­fe­rior) ou em 2002, para o Pri­meiro-sar­gento.




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