As associações profissionais de militares decidiram realizar no dia 13, quinta-feira, às 18 horas, na Praça Luís de Camões, em Lisboa, uma iniciativa pública, classificando 2014 como «o ano em que exprimir a indignação já não é suficiente». Num comunicado conjunto, divulgado a 29 de Janeiro, as direcções da Associação Nacional de Sargentos, Associação de Oficiais das Forças Armadas e Associação de Praças dão conta das conclusões de uma reunião em que analisaram «as consequências das gravosas medidas» constantes do Orçamento do Estado e também em «diplomas com matriz semelhante». Afirmando-se «cientes do sentimento de crescente e irreprimível indignação que se tem vindo a apoderar da generalidade dos militares», as direcções associativas notam que «a maioria dos restantes nossos concidadãos, aos quais envolvemos em toda a nossa fraterna solidariedade, também é sujeita a penosos sacrifícios».

Sábado, no ISCTE, em Lisboa, mais de 500 sargentos discutiram a ofensiva do Governo contra a condição militar, numa das iniciativas de maior relevo nas comemorações do 31 de Janeiro. O Dia Nacional do Sargento continua a ser celebrado, em iniciativas da ANS, por todo o País, como ocasião para debater os problemas que se colocam à classe, aos militares e ao País