Professores aposentados
Na quinta-feira, 30 de Janeiro, centenas de docentes aposentados concentraram-se junto à residência oficial do primeiro-ministro, num protesto nacional promovido pela Fenprof e pelos seus sindicatos, para acompanharem e darem impacto público à entrega de um caderno reivindicativo que «contém todas as exigências dos professores aposentados, a maioria das quais são comuns aos demais trabalhadores», como assinalou Mário Nogueira. Daquele documento, o Secretário-geral da Fenprof destacou a exigência de demissão do Governo, «não só por ser a primeira, mas por ser comum a todos os portugueses que pugnam por um futuro melhor para Portugal».
Os professores aposentados, no caderno reivindicativo aprovado na sua 1.ª Conferência Nacional, em Lisboa, a 21 de Novembro, que ganhou mais motivos com os agravamentos depois incluídos no Orçamento do Estado para 2014, reclamam a reposição do valor das pensões, a redução da idade da reforma (com um regime excepcional de aposentação na docência), a revogação da «contribuição extraordinária de solidariedade» e uma auditoria à Caixa Geral de Aposentações.
Arménio Carlos levou aos manifestantes a saudação da CGTP-IN e assinalou que a ofensiva contra as pensões, que começou por ser lançada contra os «privilegiados» da Administração Pública, está a generalizar-se a outros reformados, citando o caso dos cortes na Carris e no Metropolitano.
Entre outras intervenções, a deputada Rita Rato transmitiu a solidariedade do PCP aos objectivos da concentração e todo o apoio ao prosseguimento da luta dos docentes aposentados.