Desenvolvimento
O Acordo de Parceria 2014-2020 entre o Governo e a UE, concluído dia 16, favorece as grandes empresas e grupos económicos, secundariza a criação de emprego, não aposta no investimento público nem corrige as assimetrias regionais, não criando um verdadeiro plano de desenvolvimento para o País. O prolongamento da submissão das políticas nacionais aos interesses de Bruxelas irá retirar espaço à definição de políticas fundamentadas nas necessidades do País e acentuará o modelo de crescimento assente nos baixos salários, afirma a CGTP-IN, que defende a necessidade de romper com esta lógica e a aplicação dos fundos comunitários no desenvolvimento e modernização do sector produtivo; no aumento do investimento público em infraestruturas e da formação e qualificação profissional; no investimento na habitação e na reabilitação urbana; na melhoria dos serviços públicos.