Sacrificar os povos à pilhagem imperialista

Muito se disse já e dirá ainda, este ano, sobre a Primeira Guerra Mundial. Como sempre sucede no aniversário redondo de alguma efeméride relevante (e ainda mais tratando-se de um centenário), proliferam as...

O artigo completo está disponível na edição impressa ou por assinatura on-line



Já é assinante ou comprou o Avante! esta semana?
Inicie sessão




Mais artigos de: Em Foco

Imperialismo matou 20 milhões para reforçar domínio mundial

Carnificina global e catalizadora de grandes lutas populares e revoluções; demolidora de impérios e semente de nacionalismos; disputa de mercados e colónias e expressão do capitalismo na sua fase imperialista – a Primeira Guerra Mundial teve início há precisamente um século, entre o final de Julho e o início de Agosto de 1914. Mais do que uma evocação, estas páginas pretendem ser um alerta, pois a História pode não se repetir, mas o sistema que engendrou este e outros conflitos aí está, agressivo e predador. Como há cem anos. 

Embates inevitáveis

A I Grande Guerra forçou a clivagem entre os sectores revolucionários e oportunistas e foi contexto da eclosão do mais marcante acontecimento no percurso da humanidade: o nascimento do primeiro Estado proletário com o triunfo da Revolução Socialista de Outubro, inaugurando uma época de grandes transformações no período histórico da transição para o Socialismo.

Da submissão à «carne para canhão»

A batalha de La Lys, em Abril de 1918, é o mais notório e significativo episódio da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial: aí, integrado nos exércitos britânicos, o Corpo Expedicionário Português (CEP) sofreu uma...