Novas jornadas dos professores

O período de greve a todo o serviço ligado com o exame Cambridge (PET) foi alargado até 30 de Junho; de 2 a 4 de Junho, vai realizar-se uma «consulta nacional» para afirmar, com votação nas escolas, a oposição à municipalização da Educação; e uma manifestação de professores, educadores e investigadores foi convocada para 20 de Junho, em Lisboa, em defesa da profissão e de uma educação pública de qualidade. Estas decisões foram tomadas na semana passada pela Plataforma Sindical dos Professores, que vai também promover uma campanha nacional por um regime de aposentação que tenha em conta o elevado desgaste provocado pelo exercício continuado da profissão docente.

A Plataforma divulgou as suas conclusões no dia 15, após uma reunião em que passou a contar com mais uma organização: o Sindep juntou-se à Fenprof, à ASPL, ao Sepleu, ao Sinape, ao SIPE, ao Sippeb e ao Spliu.

Foram dirigidas ao Ministério da Educação e Ciência várias exigências, relativas à preparação do próximo ano lectivo, para que as decisões e os compromissos do Governo sejam efectivamente cumpridos. Os professores «exigem e lutarão por horários de trabalho adequados, uma aposentação que tenha em conta o desgaste profissional, contra a municipalização da Educação», afirma-se no documento divulgado pela Plataforma.

 

Crato

Numa iniciativa do Sindicato dos Professores da Zona Sul, da Fenprof, apoiada pela União dos Sindicatos do Norte Alentejano, da CGTP-IN, e saudada pelo Secretariado da Direcção da Organização Regional de Portalegre do PCP, um grupo de professores e educadores concentraram-se junto à Câmara Municipal do Crato, no dia 15, por ocasião da visita do ministro Nuno Crato, que foi recebido com protestos, particularmente contra a política de «municipalização» da Educação, na qual foi também denunciada a «cooperação» do executivo municipal.

 



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