Jornada no Algarve
confirma condições para crescer

Comício magnífico em Faro

De­pois de ac­ções nas ruas de Lagos e Olhão, a sexta-feira de Je­ró­nimo de Sousa no Al­garve ter­minou em Faro, com um co­mício em que par­ti­ci­param quase 800 pes­soas e onde foram pa­tentes a ale­gria e o en­tu­si­asmo.

Em quatro anos, o man­dato da CDU dis­tingue-se de todos os de­mais

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Com­prova-se que no Al­garve a CDU está mais pró­xima de con­se­guir mais votos e mais de­pu­tados no dia 4 de Ou­tubro, con­gra­tulou-se o Se­cre­tário-geral do PCP, a quem coube a úl­tima in­ter­venção da noite no Te­atro das Fi­guras, num au­di­tório com 780 lu­gares sen­tados e que ficou com­ple­ta­mente cheio. Esta mo­bi­li­zação su­perou tudo o que já foi re­a­li­zado em Faro por qual­quer das forças po­lí­ticas nesta cam­panha, como des­tacou Paulo Sá, de­pu­tado e ca­beça de lista, e re­quer «ir muito longe na me­mória» para ter com­pa­ração com ou­tras ini­ci­a­tivas do PCP ou da Co­li­gação De­mo­crá­tica Uni­tária, como as­si­nalou Je­ró­nimo de Sousa.

À en­trada, os apoi­antes da CDU, vindos de di­versos con­ce­lhos, ti­nham sido re­ce­bidos com a ac­tu­ação do Rancho Fol­cló­rico e Et­no­grá­fico de Odiá­xere.

O pri­meiro a apre­sentar-se em palco foi o actor e en­ce­nador Luís Vi­cente, di­rector ar­tís­tico da ACTA – Com­pa­nhia de Te­atro do Al­garve. Evocou o es­pec­tá­culo «Um dia os réus serão vocês», nas co­me­mo­ra­ções do cen­te­nário de Álvaro Cu­nhal e no qual in­ter­pretou o papel do di­ri­gente co­mu­nista no jul­ga­mento de 1950.

Com um re­por­tório de can­ções de Zeca Afonso e todo o pú­blico a cantar versos bem co­nhe­cidos e sen­tidos, ac­tu­aram Luís Gal­rito e An­tónio Hi­lário.

Para o co­mício, su­biram ao palco os can­di­datos, a man­da­tária dis­trital (Rosa Palma, pre­si­dente da CM de Silves), di­ri­gentes do PEV e do PCP (entre os quais Vasco Car­doso e Ma­nuela Pinto Ângelo, dos or­ga­nismo exe­cu­tivos do Co­mité Cen­tral do PCP) e os ora­dores.

A evi­dente di­fe­rença entre a ac­ti­vi­dade dos de­mais par­tidos e aquela que foi re­a­li­zada pelos de­pu­tados do PCP e do PEV, ao longo de todo o man­dato, foi sa­li­en­tada nas três in­ter­ven­ções.

Paulo Sá ques­ti­onou «por onde an­daram» os de­pu­tados e can­di­datos da co­li­gação PSD/​CDS e do PS, e enu­merou um rol de pro­blemas e lutas. Agora, pro­metem até o oposto do que an­daram a fazer e exibem um ar­senal de men­tira e ma­ni­pu­lação, acusou. A CDU apre­senta-se «de ca­beça bem er­guida», porque «es­ti­vemos sempre no ter­reno», su­bli­nhou o de­pu­tado eleito em 2011 e agora ca­beça de lista, vol­tando a lem­brar as mais de 300 reu­niões e en­con­tros, em todos os con­ce­lhos, e os 32 pro­jectos de lei sobre ques­tões re­gi­o­nais, e ga­ran­tindo que «o voto na CDU não foi nem nunca será traído».

He­loísa Apo­lónia ob­servou que «o nosso man­dato todo é exer­cido em con­tacto com as pes­soas», pois «esta é a nossa res­pon­sa­bi­li­dade». A de­pu­tada e di­ri­gente do PEV, que in­tegra de novo a lista da CDU em Se­túbal, alertou para «a ilusão e as men­tiras» que agora re­tomam PSD e CDS. Cri­ticou as me­didas do Go­verno na Ria For­mosa, su­bli­nhando que «a pri­meira pri­o­ri­dade» de­veria ser a des­po­luição da área pro­te­gida. E notou que «nunca ouvi “este PS” des­vin­cular-se dos PEC do “outro PS”».

Je­ró­nimo de Sousa saudou «os mi­lhares de ac­ti­vistas que estão alar­gando o es­paço da CDU» por todo o País, lem­brando que «temos que contar com as nossas forças» para al­cançar «mais votos para ter mais força e ter mais voz na As­sem­bleia da Re­pú­blica».

De­teve-se sobre as ques­tões re­la­ci­o­nadas com a po­lí­tica de Saúde, con­si­de­rando que esta cons­ti­tuiu «um dos exem­plos mais gri­tantes» de como o Exe­cu­tivo PSD/​CDS «foi um Go­verno des­tru­tivo». Dos re­sul­tados de tal rumo, apontou al­gumas con­sequên­cias dra­má­ticas, des­tacou a re­cente no­tícia de que nunca se gastou tanto di­nheiro em se­guros de saúde e re­cordou a trans­fe­rência de verbas do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde para pri­vados. Sob aplausos cons­tantes, enu­merou as prin­ci­pais pro­postas do PCP e da CDU para esta im­por­tante área.

O can­di­dato e di­ri­gente co­mu­nista re­a­firmou que PSD e CDS «vão perder e muito» no dia 4, pois em 2011 «ti­veram mais de 50 por cento dos votos e agora nem con­se­guem já dizer que querem mai­oria ab­so­luta».


Sim­patia em Lagos

A boa re­cepção que teve, em Lagos, a ar­ruada de sexta-feira, ao final da manhã, con­firma que, também neste con­celho al­garvio, há con­di­ções para a CDU crescer e avançar nas elei­ções de 4 de Ou­tubro.

Paulo Sá, de­pu­tado do PCP eleito em 2011 e de novo ca­beça de lista da CDU pelo cír­culo de Faro, He­loísa Apo­lónia, de­pu­tada e di­ri­gente do Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes», três can­di­datas da co­li­gação PCP-PEV no Al­garve, eleitos nas au­tar­quias lo­cais e ou­tros ac­ti­vistas reu­niram-se no cimo da parte pe­donal da Rua In­fante de Sa­gres, onde o Se­cre­tário-geral do PCP foi re­ce­bido, pouco de­pois das onze e meia, com ban­deiras, aplausos, bombo e gaita de foles, gritos rit­mados «CDU avança com toda a con­fi­ança».

A pri­meira es­quina pre­nun­ciava já o bom am­bi­ente que se iria sentir na pas­sagem da co­mi­tiva pelas ruas da baixa da ci­dade, mar­cando que ali co­me­çava a Rua das Ale­grias.

O per­curso foi feito em passo lento e com pa­ra­gens, para cum­pri­mentos, queixas pelas baixas re­formas ou pelo com­por­ta­mento geral dos po­lí­ticos, elo­gios pela di­fe­rença que a CDU marca tantas vezes.

No final, na Praça de Gil Eanes, a can­di­data la­co­bri­gense Ana Paula Viana tomou o mi­cro­fone, con­gra­tulou-se pela boa par­ti­ci­pação e chamou Je­ró­nimo de Sousa. Numa breve sau­dação, o Se­cre­tário-geral do PCP va­lo­rizou o tra­balho do de­pu­tado eleito no Al­garve pela CDU nas úl­timas elei­ções. Nestes quatro anos, Paulo Sá «in­ter­veio em todos os pro­blemas do quo­ti­diano, es­teve pre­sente junto dos tra­ba­lha­dores e da po­pu­lação, levou à As­sem­bleia da Re­pú­blica os sen­ti­mentos e as­pi­ra­ções do povo al­garvio», sa­li­entou Je­ró­nimo de Sousa. Re­co­nhe­cendo haver ra­zões para con­fiar que a CDU, também em Lagos, vai sair re­for­çada, in­cen­tivou a que o es­cla­re­ci­mento e a mo­bi­li­zação para o voto pros­sigam até dia 4.


A Ria For­mosa é do povo

Nas ruas de Olhão, ao fim da tarde, vá­rias pes­soas cum­pri­men­taram Je­ró­nimo de Sousa sau­dando a co­ragem de dizer ver­dades que vão ao en­contro do des­con­ten­ta­mento e do pro­testo pe­rante in­jus­tiças gri­tantes que re­sultam da po­lí­tica de di­reita, acen­tuada pelo ac­tual Go­verno.

Antes de ar­rancar a ar­ruada da CDU, junto à es­tação dos CTT, Paulo Sá fez uma breve de­cla­ração à co­mu­ni­cação so­cial sobre os nú­meros da exe­cução or­ça­mental, di­vul­gados pela Di­recção-Geral do Or­ça­mento, sa­li­en­tando que a pro­me­tida «de­vo­lução da so­bre­taxa» é um em­buste cada mais mais evi­dente. Afirmou a ne­ces­si­dade de mudar de rumo e pôr em prá­tica as me­didas que a co­li­gação PCP-PEV tem pro­posto na área fiscal, para ali­viar a carga im­posta aos tra­ba­lha­dores e aos pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios, ta­xando com mais jus­tiça os ren­di­mentos do grande ca­pital.

O des­file de can­di­datos e apoi­antes trans­portou a men­sagem e as pa­la­vras de ordem da CDU pelas ruas pe­do­nais e ter­minou junto aos mer­cados, num palco móvel, onde o can­di­dato Fi­lipe Parra Mar­tins chamou para junto de si José Rai­mundo, ma­ris­cador olha­nense que in­tegra a lista da CDU, o ve­re­ador do PCP na CM de Olhão, Se­bas­tião Co­elho, e, por fim, Paulo Sá, He­loísa Apo­lónia e Je­ró­nimo de Sousa.

O Se­cre­tário-geral do PCP de­dicou a maior parte da sua breve in­ter­venção aos pro­blemas que hoje pre­o­cupam os pes­ca­dores, ma­ris­ca­dores e ha­bi­tantes das ilhas da Ria For­mosa. A ameaça de de­mo­lição de casas, acusou, não surge para uma po­lí­tica de re­or­de­na­mento do ter­ri­tório, mas sim para en­tregar esta ri­queza na­tural aos in­te­resses da es­pe­cu­lação, à ex­plo­ração do grande ca­pital. A CDU e o PCP, con­trapôs, exigem que sejam de­fen­didos os in­te­resses da­queles que ali tra­ba­lham e vivem, para fo­mentar o em­prego e o de­sen­vol­vi­mento da eco­nomia local e a so­bre­vi­vência das fa­mí­lias. «A Ria For­mosa é do povo, é de quem lá está e de quem lá tra­balha», afirmou Je­ró­nimo de Sousa, sob fortes aplausos.




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