Hoje à tarde, em Lisboa, por emprego com direitos

Juventude sai em luta

Pro­mo­vida pela CGTP-IN e pela In­ter­jovem, sua or­ga­ni­zação au­tó­noma, tem hoje lugar uma ma­ni­fes­tação na­ci­onal da ju­ven­tude tra­ba­lha­dora, da Praça Luís de Ca­mões para a As­sem­bleia da Re­pú­blica.

A ju­ven­tude não vergou à re­pressão im­posta pelo fas­cismo

A Ju­ven­tude Co­mu­nista Por­tu­guesa apelou à par­ti­ci­pação dos jo­vens tra­ba­lha­dores nesta ma­ni­fes­tação, «exi­gindo um com­bate firme à pre­ca­ri­e­dade, es­ta­bi­li­dade no em­prego e au­mentos sa­la­riais, con­di­ções que per­mitam aos jo­vens cons­truir o seu fu­turo no nosso País». Numa nota di­vul­gada pela JCP, con­si­dera-se que «é fun­da­mental que nos dias de hoje a ju­ven­tude dê con­ti­nui­dade à luta pelos seus di­reitos, seja na es­cola, seja no tra­balho, exi­gindo uma vida digna e pela de­fesa tudo o que con­quis­támos com a Re­vo­lução de Abril».
A pro­pó­sito da ma­ni­fes­tação co­me­morar o Dia Na­ci­onal da Ju­ven­tude, a JCP re­corda que 28 de Março de 1947 foi «um dia re­pre­sen­ta­tivo da­quela que foi a luta da ju­ven­tude contra o fas­cismo, pela li­ber­dade, pela paz e por uma vida me­lhor». Na­quele dia es­tavam «mi­lhares de jo­vens a par­ti­cipar nos acam­pa­mentos or­ga­ni­zados pelo MUD Ju­venil, em Bela Mandil (Olhão) e em São Pedro de Moel (Ma­rinha Grande), aos quais o re­gime fas­cista res­pondeu com vi­o­lência». A data «sim­bo­liza a luta da ju­ven­tude pela de­fesa dos seus di­reitos» e é «um dia de luta pelo pre­sente e pelo fu­turo».

«Abrir ca­minho para o fu­turo» foi o mo­tivo des­ta­cado pela In­ter­jovem para com­pa­recer hoje, às 14h30, na Praça Luís de Ca­mões, «porque temos di­reito à ha­bi­tação, à saúde e à cul­tura», «temos di­reito a ter um País que produz e se de­sen­volve in­dus­tri­al­mente, que apro­veita os re­cursos na­tu­rais para a pesca e a agri­cul­tura, que não está de­pen­dente e sub­ju­gado aos in­te­resses ex­ternos». E também «porque temos di­reito a tra­ba­lhar e viver em Por­tugal, a cons­truir uma vida no nosso País, com sa­lá­rios dignos, com es­ta­bi­li­dade, com va­lo­ri­zação do tra­balho e dos tra­ba­lha­dores», como se afirma numa nota que foi di­vul­gada no dia 28.
Evo­cando os acon­te­ci­mento de 1947, a In­ter­jovem/​CGTP-IN re­alçou que o dia 28 de Março ficou «as­so­ciado à luta da ju­ven­tude, mesmo nas pi­ores con­di­ções de re­pressão, por uma vida me­lhor dentro do nosso País». Foi a luta da­queles jo­vens e do povo que «levou, após anos de re­sis­tência, à Re­vo­lução de Abril e às con­quistas que ela nos trouxe» e que são «de­ma­siado va­li­osas para serem es­que­cidas». O 25 de Abril «con­sa­grou o di­reito à li­ber­dade e li­bertou o povo e a ju­ven­tude das amarras da re­pressão po­li­cial e da cen­sura», «mas foi mais longe, ao ga­rantir o di­reito à greve, à ha­bi­tação, à saúde, à cul­tura e à livre ma­ni­fes­tação» e ao er­guer «pi­lares fun­da­men­tais da nossa eco­nomia», como a na­ci­o­na­li­zação de sec­tores es­tra­té­gicos e a re­forma agrária, e ao as­se­gurar o sa­lário mí­nimo na­ci­onal e pro­clamar o di­reito ao tra­balho e ao tra­balho com di­reitos, im­pondo a es­ta­bi­li­dade de em­prego como regra, re­feriu a In­ter­jovem.

 



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