Uma força com provas dadas em Gondomar

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Gon­domar é o con­celho da Área Me­tro­po­li­tana do Porto com maior in­fluência elei­toral da CDU. Desde o 25 de Abril, por di­versas vezes e em con­textos dis­tintos, nas fre­gue­sias ou no mu­ni­cípio, em mai­oria ou mi­noria, os eleitos da CDU deram provas da sua ca­pa­ci­dade de re­a­li­zação, de­di­cação de­sin­te­res­sada e es­pe­cial em­penho na re­so­lução dos pro­blemas das po­pu­la­ções.

Na ver­dade, em Gon­domar, ao longo de todo o pe­ríodo de or­ga­ni­zação de­mo­crá­tica do Poder Local, não há con­quista ou luta das po­pu­la­ções sem a in­ter­venção de­ci­siva dos eleitos da CDU. Assim foi, por exemplo, com a exi­gência da rede de sa­ne­a­mento ou, pos­te­ri­or­mente, a luta contra os preços pra­ti­cados, a con­tes­tação às con­ces­sões de ser­viços pú­blicos, a re­qua­li­fi­cação do es­paço pú­blico, a cons­trução de equi­pa­mentos des­por­tivos, so­ciais, de lazer ou es­colas, entre ou­tras justas rei­vin­di­ca­ções da po­pu­lação. Nos úl­timos anos, todas as lutas tra­vadas no con­celho de Gon­domar, com maior ou menor in­ten­si­dade, ti­veram a pre­sença, o apoio, a or­ga­ni­zação e a voz dos co­mu­nistas eleitos e de ou­tros eleitos que en­con­tram na CDU um amplo es­paço de con­ver­gência de­mo­crá­tica. A luta pela re­moção dos re­sí­duos pe­ri­gosos, contra o en­cer­ra­mento de ser­viços pú­blicos, a de­núncia das ce­dên­cias do exe­cu­tivo mu­ni­cipal aos in­te­resses imo­bi­liá­rios – de que é fla­grante exemplo a al­te­ração do PDM e am­pu­tação do parque ur­bano de Rio Tinto – são exem­plos re­centes da nossa in­ter­venção.

 

A ex­pe­ri­ência da Junta de Fre­guesia

Em São Pedro da Cova, a ex­pe­ri­ência de gestão da CDU, em mai­oria, ini­ciada na pri­meira me­tade da dé­cada de 80, com um in­ter­regno entre 1997 e 2001, con­firma aquelas que são as ca­rac­te­rís­ticas fun­da­men­tais do nosso pro­jecto au­tár­quico. Ainda no ac­tual man­dato, quando todas as ou­tras fre­gue­sias e o mu­ni­cípio pas­saram o ho­rário dos tra­ba­lha­dores para as 40 horas se­ma­nais, a Junta da CDU foi a única que não par­ti­cipou neste pro­cesso de re­gressão de di­reitos la­bo­rais, ainda que num con­texto de iso­la­mento po­lí­tico e pe­rante fortes pres­sões.

Há quatro anos, na sequência da re­forma ad­mi­nis­tra­tiva im­posta pelo go­verno do PSD/​CDS, as fre­gue­sias de Fân­zeres e São Pedro da Cova foram agre­gadas, si­tu­ação que me­receu e me­rece a total opo­sição dos nossos eleitos. Na ver­dade, apesar de muitos terem anun­ciado o fim da CDU na gestão da Junta de Fre­guesia, a luta por nós tra­vada contra a ex­tinção das fre­gue­sias foi de­ter­mi­nante para que as po­pu­la­ções de Fân­zeres e São Pedro da Cova con­si­de­rassem que os nossos eleitos eram os que es­tavam em me­lhores con­di­ções para de­fender a iden­ti­dade, as ca­rac­te­rís­ticas, a his­tória, a cul­tura e os ser­viços pú­blicos de cada uma das fre­gue­sias, ainda que num con­texto de agre­gação for­çada.

Pe­rante a nova re­a­li­dade ad­mi­nis­tra­tiva, num denso ter­ri­tório e com uma di­mensão po­pu­la­ci­onal de apro­xi­ma­da­mente 40 mil ha­bi­tantes, a Junta de Fre­guesia con­cre­tizou um con­junto de com­pro­missos que as­sumiu com a po­pu­lação, cri­ando uma di­nâ­mica de gestão am­pla­mente re­co­nhe­cida. Neste pro­cesso, re­fira-se ainda que a única uni­for­mi­zação ad­mi­nis­tra­tiva ver­da­dei­ra­mente con­cre­ti­zada foi o abai­xa­mento das taxas pra­ti­cadas em Fân­zeres, de acordo com os va­lores que eram pra­ti­cados em São Pedro da Cova.

 

Que seja agora!

Nas sequência das au­tár­quicas de 2013, em que saímos elei­to­ral­mente re­for­çados, a CDU conta com 30 eleitos no con­celho: um ve­re­ador, cinco eleitos na As­sem­bleia Mu­ni­cipal, 16 eleitos em cinco as­sem­bleias de fre­gue­sias, sete eleitos na Junta de Fân­zeres e São Pedro e um eleito em mi­noria na Junta de Gon­domar, Valbom e Jovim. Esta ex­pe­ri­ência de tra­balho, aliada a um pro­cesso de alar­ga­mento e re­ju­ve­nes­ci­mento das listas da CDU às pró­ximas elei­ções au­tár­quicas, per­mitem-nos afirmar que a CDU está em con­di­ções de as­sumir a gestão da Câ­mara Mu­ni­cipal de Gon­domar.

É esta a pos­si­bi­li­dade que temos para co­locar aos gon­do­ma­renses: uma Câ­mara capaz de re­solver os pro­blemas es­tru­tu­rais do con­celho, na mo­bi­li­dade, na de­fesa dos sec­tores tra­di­ci­o­nais, na di­na­mi­zação cul­tural, no com­bate à ex­clusão so­cial, na de­fesa dos ser­viços pú­blicos, na pla­ni­fi­cação ur­ba­nís­tica, na re­qua­li­fi­cação do es­paço pú­blico, na es­cola pú­blica, entre ou­tras áreas.

Gon­domar é de facto um con­celho com enormes po­ten­ci­a­li­dades: in­tegra a mais vasta área flo­restal do Grande Porto, tem a frente ri­bei­rinha mais ex­tensa, tem um va­lioso pa­tri­mónio in­dus­trial que urge pre­servar.

É esta real pos­si­bi­li­dade de que é pos­sível fazer di­fe­rente e fazer me­lhor que está a criar a es­pe­rança que Gon­domar e os gon­do­ma­renses há muito es­pe­ravam. Uma es­pe­rança que não que­remos que con­tinue à es­pera e, por essa mesma razão, temos re­pe­ti­da­mente afir­mado que é tempo de con­cre­tizar so­nhos. Que seja agora!

 

Da­niel Vi­eira, pre­si­dente da Junta
da União d
as Fre­gue­sias
de Fân­zeres e S. Pedro da Cova
e ca­beça-de-lista à Câ­mara de
Gon­domar

 

 



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