PCP e PEV juntos para o País avançar

De­le­ga­ções do PCP e do PEV es­ti­veram reu­nidas no dia 18, na sede dos eco­lo­gistas, para ava­liar a si­tu­ação do País e pre­parar as duas ba­ta­lhas elei­to­rais que ainda há para dis­putar este ano, no quadro da Co­li­gação De­mo­crá­tica Uni­tária, para a As­sem­bleia Le­gis­la­tiva da Ma­deira e para a As­sem­bleia da Re­pú­blica.

À saída, em de­cla­ra­ções aos jor­na­listas, Je­ró­nimo de Sousa ga­rantiu que a CDU está pronta para essas ba­ta­lhas e va­lo­rizou o papel que PCP e PEV ti­veram «nos avanços al­can­çados em termos de re­po­sição de di­reitos e de ren­di­mentos». Para o Se­cre­tário-geral do Par­tido, tratou-se mesmo de uma «con­tri­buição in­subs­ti­tuível e ines­ti­mável», que levou até o PS a acom­pa­nhar ma­té­rias que não es­tavam no seu pro­grama nem no pro­grama do seu Go­verno e que não eram, de todo, ob­jec­tivos seus. É com esse pa­tri­mónio, acres­centou, que o PCP e o PEV partem para as elei­ções le­gis­la­tivas, «com con­fi­ança e de­ter­mi­nação de que é pos­sível re­forçar a CDU e con­se­guir que esse re­forço sirva os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores e do povo».

Je­ró­nimo de Sousa chamou uma vez mais a atenção para as con­tra­di­ções ine­rentes à so­lução po­lí­tica ac­tual, que ao mesmo tempo que per­mitiu «avanços sig­ni­fi­ca­tivos» nos planos eco­nó­mico e so­cial, graças à in­ter­venção de­ci­siva de co­mu­nistas e eco­lo­gistas, deixou por re­solver «os es­tran­gu­la­mentos que existem», de­vido às op­ções e com­pro­missos do PS. O Se­cre­tário-geral adi­antou ainda que o pro­grama elei­toral do PCP in­cluirá «um con­junto de pro­postas que res­pondem a grandes pro­blemas na­ci­o­nais», que a vida de­mons­trará serem ne­ces­sá­rias.

Da parte do PEV, He­loísa Apo­lónia re­co­nheceu que, neste anos, «muito foi con­se­guido», o que não teria acon­te­cido, ga­rantiu, «com um PS so­zinho». Pelo con­trário, acres­centou, as «forças que in­te­gram a CDU, quer Os Verdes, quer o PCP, foram ful­crais, fun­da­men­tais, para que essas con­quistas ti­vessem sido atin­gidas». Apesar disso, su­bli­nhou a di­ri­gente eco­lo­gista, muito mais po­deria ter sido al­can­çado não fosse a «ob­sessão» do PS pelo dé­fice, para agradar a Bru­xelas. Estes são mo­tivos de sobra para que a CDU se apre­sente ao elei­to­rado «com a de­ter­mi­nação de quem fez o seu dever e de quem pode puxar muito mais, em função da cor­re­lação de forças que existe e exis­tirá na As­sem­bleia da Re­pú­blica numa pró­xima le­gis­la­tura».

Da de­le­gação do PCP fa­ziam parte, para além do Se­cre­tário-geral, Jorge Cor­deiro e Pedro Guer­reiro, ambos do Se­cre­ta­riado e o pri­meiro também da Co­missão Po­lí­tica. Da parte d’ Os Verdes, acom­pa­nhavam He­loísa Apo­lónia os di­ri­gentes Ma­riana Silva e João Mar­tins.




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