Pela reabertura do posto dos CTT no Monte de Caparica

O PCP pro­moveu, no dia 17, uma con­cen­tração junto ao posto do CTT no Monte de Ca­pa­rica, em Al­mada, contra o seu en­cer­ra­mento, con­cre­ti­zado na se­gunda-feira, 21. No fo­lheto que mo­bi­li­zava para a acção, o Par­tido su­bli­nhava que os CTT «são um ins­tru­mento in­subs­ti­tuível para a co­esão so­cial, eco­nó­mica e ter­ri­to­rial do nosso País, do nosso con­celho e da nossa fre­guesia, pelo que tem de voltar à es­fera pú­blica». Casos como este têm-se su­ce­dido desde a pri­va­ti­zação dos CTT, con­cre­ti­zada pelo go­verno PSD-CDS e não re­ver­tida pelo exe­cu­tivo PS, apesar das pro­postas nesse sen­tido apre­sen­tadas de­sig­na­da­mente pelo PCP.

Com o en­cer­ra­mento do posto do Monte de Ca­pa­rica, os utentes terão de se des­locar a outra fre­guesia, no­me­a­da­mente a So­breda, para a qual a rede de trans­portes pú­blicos é di­mi­nuta. O PCP re­alçou ainda, na con­cen­tração, a im­por­tância da­quele ser­viço de pro­xi­mi­dade, sem o qual a po­pu­lação mais idosa vê di­fi­cul­tada o re­ce­bi­mento das suas pen­sões e re­formas, fi­cando ainda em risco a con­fi­den­ci­a­li­dade e o pa­ga­mento sem in­ter­rup­ções e a «tempo e horas».

Na con­cen­tração de dia 17, que reuniu de­zenas pes­soas, es­ti­veram pre­sentes eleitos au­tár­quicos e a de­pu­tada Paula Santos, que re­a­firmou dis­po­ni­bi­li­dade do PCP, também na As­sem­bleia da Re­pú­blica, para lutar «contra mais esta me­dida que pre­ju­dica gra­ve­mente as po­pu­la­ções da fre­guesia».

Também a Junta da União de Fre­gue­sias da Ca­pa­rica e Tra­faria, de mai­oria CDU, con­vocou para a pas­sada se­guda-feira, 21, uma con­cen­tração po­pular em de­fesa do posto dos CTT, junto ao lugar onde du­rante vá­rios anos fun­ci­onou. Com­pa­re­ceram na acção mo­ra­dores e co­mer­ci­antes lo­cais, os pre­si­dentes da As­sem­bleia e da Junta da União das Fre­gue­sias, Rui Mendes e Te­resa Co­elho, ou­tros eleitos de ambos os ór­gãos, o di­ri­gente do Sin­di­cato Na­ci­onal dos Cor­reios e Te­le­co­mu­ni­ca­ções, José Oli­veira, e a con­ces­si­o­nária do posto agora en­cer­rado.

En­tre­tanto, a pe­tição lan­çada pela Junta exi­gindo a re­a­ber­tura do posto ul­tra­passou já as 2000 as­si­na­turas.




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