PCP defende apoios céleres e obra no Baixo Mondego

A deputada do PCP no Parlamento Europeu (PE) Sandra Pereira visitou, na manhã de sexta-feira, 27, as zonas afectadas pelas cheias em Montemor-o-Velho. Acompanhada por membros da Comissão Concelhia do PCP e da Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP, a eleita expressou a solidariedade do Partido para com os atingidos pela catástrofe e reclamou do Governo apoio célere para que todos os que ali vivem e produzem possam fazer face aos prejuízos.

Na visita, durante a qual foram realizados encontros com o presidente da Cooperativa Agrícola de Montemor-o-Velho, com populares e agricultores, Sandra Pereira constatou a gravidade da situação, acentuada pelo facto de os agricultores estarem ainda a recuperar dos efeitos devastadores da tempestade Leslie, há cerca de um ano, sem que qualquer ajuda pública relevante lhes tenha sido concedida, isto apesar da apresentação de propostas nesse sentido por parte do PCP.

A deputada no PE, fez ainda sua a reivindicação popular de conclusão da «obra hidrográfica do Baixo Mondego, a montante de Coimbra e no conjunto dos seus afluentes, designadamente nos vales do Ega, do Pranto e do Arunca, como o PCP vem propondo, sucessivamente, em cada Orçamento do Estado», além de se proceder à necessária manutenção e reparação da infra-estrutura já existente.

«Estamos a falar de uma área em que é preciso salvaguardar as pessoas que ali vivem e querem continuar a viver, mas também uma vasta área de elevado potencial agrícola, com boas produções de arroz, milho e hortícolas, pelo que os deputados do PCP no PE questionarão a Comissão Europeia sobre os apoios disponíveis para essas intervenções», garantiu.

Os efeitos das depressões Elsa e Fabien que antes do Natal assolaram Portugal, provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.

O mau tempo levou também a condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, danos na rede eléctrica e a subida dos caudais de vários rios, provocando inundações em zonas ribeirinhas das regiões Norte e Centro.

No rio Mondego, a ruptura de dois diques provocou cheias em Montemor-o-Velho, onde várias zonas foram evacuadas e uma grande área, incluindo muitas plantações, estradas e o Centro de Alto Rendimento, ficou submersa.

 



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