Greve da Frente Comum exclui Saúde

A Frente Comum de Sin­di­catos da Ad­mi­nis­tração Pú­blica de­cidiu esta se­gunda-feira, dia 9, manter a greve na­ci­onal de dia 20, mas as­se­gu­rando nesse dia o normal fun­ci­o­na­mento dos ser­viços na de­pen­dência do Mi­nis­tério da Saúde.
Ao di­vulgar a de­cisão, to­mada nessa tarde pelo seu Se­cre­ta­riado, a Frente Comum re­cordou que a luta foi con­vo­cada «por au­mentos sa­la­riais justos, pela cor­recção da ta­bela re­mu­ne­ra­tória única e em de­fesa dos ser­viços pú­blicos». A ex­clusão deve-se ao facto de a es­tru­tura sin­dical não querer «con­tri­buir para o alar­mismo ins­ta­lado» e estar ci­ente da «im­por­tância fun­da­mental do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde nesta fase de con­tenção da in­fecção pelo novo co­ro­na­vírus».

Hos­pital de Braga

Para exigir a de­fi­nição pelo Go­verno de uma data para as­sinar os acordos co­lec­tivos de tra­balho, de forma a pôr termo a dis­cre­pân­cias de ho­rá­rios de tra­balho e re­mu­ne­ra­ções, os tra­ba­lha­dores do Hos­pital de Braga fazem hoje greve e re­a­lizam uma con­cen­tração junto do Mi­nis­tério da Saúde, em Lisboa.
A jor­nada foi con­fir­mada na terça-feira, du­rante uma greve e con­cen­tração na­quela uni­dade de saúde, que desde 1 de Se­tembro voltou à es­fera pú­blica, mas onde não são ainda apli­cadas a todos os tra­ba­lha­dores as con­di­ções vi­gentes nos hos­pi­tais EPE.

Câ­mara de Lisboa

Dos cerca de 500 can­to­neiros de lim­peza da CM Lisboa, mais de me­tade não saiu para o tra­balho na ma­dru­gada de terça-feira, dia 10, no início de uma greve que foi con­vo­cada para con­testar a res­cisão de con­tratos com tra­ba­lha­dores que de­sem­pe­nhavam fun­ções na Hi­giene Ur­bana há mais de um ano, com vín­culos pre­cá­rios. Um di­ri­gente do Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores do Mu­ni­cípio de Lisboa sa­li­entou, em de­cla­ra­ções à agência Lusa, que a me­dida con­traria o com­pro­misso do Exe­cu­tivo de os in­te­grar no mapa de pes­soal da CML.

 



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