Já tarda na TAP o controlo público

«Já tarda a tal voz de comando do accionista maioritário, que irá colocar de novo o Grupo TAP ao serviço do País e da economia nacional», comentou o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, no dia 2, comentando o «lamentável episódio de “politiquice”» da semana anterior.

Mais do que defender o Norte ou o interior, «a nossa companhia de bandeira serviu de arma de arremesso», depois das «autênticas diabruras perpetradas por novos responsáveis» na direcção de «Revenue & Network», em Março, ou da mais recente chegada de um «”consultor”, certamente, também supercompetente como os outros».

Perante «um autêntico ambiente de consternação, com o transporte aéreo quase totalmente paralisado, com cortes brutais nos rendimentos dos trabalhadores, com as dificuldades e a pobreza a instalarem-se», o sindicato da CGTP-IN expressou «uma crescente preocupação com o silêncio do Governo que, enquanto accionista maioritário, tem responsabilidades acrescidas nas operações de financiamento da empresa e na manutenção dos postos de trabalho, na sequência da crise que se instalou provocada pela pandemia».

Além disso, este é«o momento de corrigir o que foi mal feito em 2016, aquando daquela espécie de reversão da privatização», porque o Grupo TAP «tem de ter controlo público na sua gestão».

 



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